Mundo
Guerra na Ucrânia
Ataque russo faz um morto e causa vários incêndios em Kiev
Os ataques russos em Kiev durante a última noite fizeram pelo menos um morto e sete feridos, segundo anunciaram as autoridades ucranianas, que também reportaram vários incêndios, nomeadamente numa creche. Moscovo, por sua vez, diz ter eliminado 117 drones ucranianos durante a noite, incluindo 30 sobre a região de Moscovo.
"Infelizmente, temos informações sobre uma pessoa que morreu em consequência do ataque", escreveu na plataforma Telegram o chefe da administração militar da cidade de Kiev, Tymur Tkachenko, acrescentando que duas pessoas ficaram feridas.
O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, disse que as equipas de resgate e os médicos estavam a trabalhar em quatro distritos da capital.
Foram também reportados vários incêndios, nomeadamente numa creche na área de Dniprovsky. Os ataques ou os destroços de drones intercetados também atingiram edifícios residenciais, um supermercado e a entrada de uma estação de metro, de acordo com Klitschko, que apelou aos habitantes para que permaneçam nos abrigos.
Na região de Ivano-Frankivsk, a centenas de quilómetros a oeste de Kiev, quatro pessoas, incluindo uma criança, ficaram feridas no ataque noturno, de acordo com o serviço de emergências do estado.
O presidente da câmara desta região disse que o ataque foi o maior na sua cidade desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.A Força Aérea da Ucrânia informou que a Rússia lançou 426 drones e 24 mísseis durante a noite em todo o país, mas que apenas 23 drones atingiram os seus alvos.
A Rússia, por sua vez, diz ter abatido 117 drones durante a noite, incluindo 30 sobre a região de Moscovo.
Kiev propõe novas negociações esta semana
Os ataques ocorreram dias depois de o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ter afirmando que Kiev propôs uma nova ronda de negociações com Moscovo. Até agora, as duas rodadas de negociações em Istambul não resultaram em nenhum progresso em direção a um cessar-fogo. Os únicos resultados concretos destas negociações foram a troca de prisioneiros e a devolução dos corpos de soldados mortos na guerra.
A Rússia avisou no domingo que a resolução do conflito com a Ucrânia é um processo longo, acreditando que a administração dos EUA compreende isso "cada vez mais", sem responder à proposta da Ucrânia de uma nova ronda de negociações.
"É um processo longo, requer esforço e não é fácil", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, numa entrevista à televisão pública local.
Ao mesmo tempo, garantiu que o presidente russo, Vladimir Putin, quer resolver o conflito por via pacífica, mas sem deixar cair os objetivos "compreensíveis, evidentes e constantes" definidos por Moscovo. Um desses objetivos, previamente declarados, é o controlo total sobre as regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporizhia e Kherson, anexadas pela Rússia em setembro de 2022.
Apesar da pressão do presidente norte-americano, Donald Trump, a Rússia tem rejeitado os apelos para um cessar-fogo e os esforços diplomáticos parecem ter estagnado.
Depois de se ter aproximado de Moscovo quando regressou à Casa Branca, Donald Trump adotou uma postura mais dura com a Rússia nos últimos dias, confessando estar “desapontado” com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.
O presidente norte-americano prometeu enviar mais armas para a Ucrânia, ao mesmo tempo que ameaçou Moscovo com “sanções severas” caso não avance com um acordo com Kiev em 50 dias.
c/ agências
O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, disse que as equipas de resgate e os médicos estavam a trabalhar em quatro distritos da capital.
Foram também reportados vários incêndios, nomeadamente numa creche na área de Dniprovsky. Os ataques ou os destroços de drones intercetados também atingiram edifícios residenciais, um supermercado e a entrada de uma estação de metro, de acordo com Klitschko, que apelou aos habitantes para que permaneçam nos abrigos.
Na região de Ivano-Frankivsk, a centenas de quilómetros a oeste de Kiev, quatro pessoas, incluindo uma criança, ficaram feridas no ataque noturno, de acordo com o serviço de emergências do estado.
O presidente da câmara desta região disse que o ataque foi o maior na sua cidade desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.A Força Aérea da Ucrânia informou que a Rússia lançou 426 drones e 24 mísseis durante a noite em todo o país, mas que apenas 23 drones atingiram os seus alvos.
A Rússia, por sua vez, diz ter abatido 117 drones durante a noite, incluindo 30 sobre a região de Moscovo.
Kiev propõe novas negociações esta semana
Os ataques ocorreram dias depois de o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ter afirmando que Kiev propôs uma nova ronda de negociações com Moscovo. Até agora, as duas rodadas de negociações em Istambul não resultaram em nenhum progresso em direção a um cessar-fogo. Os únicos resultados concretos destas negociações foram a troca de prisioneiros e a devolução dos corpos de soldados mortos na guerra.
A Rússia avisou no domingo que a resolução do conflito com a Ucrânia é um processo longo, acreditando que a administração dos EUA compreende isso "cada vez mais", sem responder à proposta da Ucrânia de uma nova ronda de negociações.
"É um processo longo, requer esforço e não é fácil", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, numa entrevista à televisão pública local.
Ao mesmo tempo, garantiu que o presidente russo, Vladimir Putin, quer resolver o conflito por via pacífica, mas sem deixar cair os objetivos "compreensíveis, evidentes e constantes" definidos por Moscovo. Um desses objetivos, previamente declarados, é o controlo total sobre as regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporizhia e Kherson, anexadas pela Rússia em setembro de 2022.
Apesar da pressão do presidente norte-americano, Donald Trump, a Rússia tem rejeitado os apelos para um cessar-fogo e os esforços diplomáticos parecem ter estagnado.
Depois de se ter aproximado de Moscovo quando regressou à Casa Branca, Donald Trump adotou uma postura mais dura com a Rússia nos últimos dias, confessando estar “desapontado” com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.
O presidente norte-americano prometeu enviar mais armas para a Ucrânia, ao mesmo tempo que ameaçou Moscovo com “sanções severas” caso não avance com um acordo com Kiev em 50 dias.
c/ agências