Forças russas abatem drones e Kiev reivindica ataque a refinarias

As defesas aéreas da Rússia abateram 149 drones ucranianos durante a noite de hoje, anunciou o Ministério da Defesa russo, enquanto as forças ucranianas reivindicaram ataques a duas refinarias no país.

Lusa /

Alguns drones atingiram refinarias de petróleo em Saratov, a cerca de 700 quilómetros a sudeste de Moscovo, e em Novokuibishevsk, a cerca de 300 quilómetros a nordeste de Saratov, segundo as autoridades ucranianas.

"As instalações afetadas estão envolvidas no apoio às Forças Armadas russas", disse o comando das forças ucranianas num comunicado citado pela agência de notícias Ukrinform.

O ministério russo disse que os ataques ucranianos se concentraram nas regiões de Rostov (40 drones abatidos), Saratov (27), Briansk (18), Samara (15) e na península da Crimeia (12), anexada por Moscovo em 2014.

Foram ainda intercetadas aeronaves sem tripulação sobre as regiões de Volgogrado (oito), Belgorod (quatro), Voronej (dois), Kaluga (dois), Kursk (um), Smolensk (um) e Nizhni Novgorod (um).

Outros 15 foram destruídos sobre o mar Negro e três sobre o mar de Azov, referiu, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

O governador de Saratov, Roman Busarguin, disse que um edifício residencial foi danificado e que uma mulher ficou ferida.

"A vítima foi hospitalizada de imediato, recebeu a assistência necessária e encontra-se sob observação", contou nas redes sociais.

Em Kiev, o Presidente Volodymyr Zelensky denunciou um novo ataque em grande escala da Rússia durante a noite, com o lançamento de 40 mísseis e 580 drones, que causou três mortos e dezenas de feridos.

As forças ucranianas disseram que abateram e neutralizaram 552 drones, dois mísseis balísticos e 29 mísseis de cruzeiro, e destacaram em particular a eficácia dos caças F-16.

"As armas ocidentais provam mais uma vez a sua eficácia no campo de batalha", afirmou a Força Aérea num comunicado, citado pela agência de notícias norte-americana The Associated Press.

A guerra em curso, desencadeada pela invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, causou um número por determinar de vítimas e mergulhou a Europa na pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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