Em causa está uma lei, aprovada pelos deputados e assinada pelo presidente ucraniano no início de maio, que permite a prisioneiros integrarem as Forças Armadas do pais, em troca de liberdade condicional.
Esta legislação não se aplica a prisioneiros condenados por crimes graves. Por exemplo, homicídio doloso de mais de duas pessoas, violência sexual, ataques à segurança nacional ou condenações por corrupção.
A Ucrânia precisa de soldados e de armamento para continuar a combater a Rússia numa guerra que começou há mais de dois anos.
Em abril, Kiev já tinha aprovado uma lei sobre a mobilização militar e, para facilitar o alistamento de ucranianos, reduziu de 27 para 25 anos a idade mínima para integrar as Forças Armadas.
O recrutamento de prisioneiros ainda não tinha sido feito na Ucrânia, mas já aconteceu com os russos, quando em 2022 a empresa paramilitar Wagner recrutou dezenas de milhares de reclusos.