O governo da Nova Zelândia anunciou que vai conceder vistos de dois anos a cerca de quatro mil familiares de residentes e cidadãos de origem ucraniana, em resposta à crise humanitária criada pela invasão russa.
Ao abrigo da medida, que entrou agora em vigor e será válida por 12 meses, os titulares de visto temporário poderão trabalhar na Nova Zelândia, inscrever os filhos em escolas locais e aceder a outros benefícios sociais, de acordo com o comunicado do governo.
As autoridades do arquipélago preveem que os vistos temporários beneficiem familiares de cerca de 1.600 ucranianos que possuem residência permanente ou cidadania na Nova Zelândia.
"Esta é a maior categoria de visto especial a ser implementada em décadas (na Nova Zelândia) para apoiar um esforço humanitário internacional", disse o ministro da Imigração da neozelandês, Kris Faafoi, em comunicado.
A Nova Zelândia já havia permitido a extensão de visto para ucranianos cujos vistos iriam expirar antes do final de 2022, tendo ainda autorizado a entrada de ucranianos com vistos neozelandeses, antes da reabertura total das fronteiras.
Wellington também tinha anunciado a doação de quatro milhões de dólares neozelandeses (2,5 milhões de euros) para ajuda humanitária na Ucrânia.
