Desde a madrugada de quinta-feira que as forças israelitas levaram a cabo uma série de ataques aéreos em toda a Faixa de Gaza, matando pelo menos 71 pessoas e deixando dezenas de feridos, de acordo com o gabinete de comunicação social da administração local.
Citando fontes médicas de Gaza, a
Al Jazeera avança esta sexta-feira que
o balanço de mortos subiu para 90 desde o amanhecer, contabilizando pelo menos mais 20 palestinianos mortos, tendo 19 morrido nas áreas centrais do enclave.
Entre as vítimas mortais de um dos ataques ocorrido no distrito de Al-Mawasi - designada uma zona humanitária para civis desde o início do conflito - encontrava-se o chefe da polícia do enclave controlado pelo Hamas, o seu adjunto e nove deslocados, disseram as autoridades de Gaza. Segundo Telavive, o adjunto era o chefe das forças de segurança do grupo islâmico palestiniano Hamas no sul de Gaza.
Uma informação confirmada pelo ministério do Interior de Gaza, dirigido pelo Hamas, que declarou que o diretor-geral do departamento da polícia de Gaza, Mahmoud Salah, e o seu adjunto, Hussam Shahwan, estavam a controlar os residentes do campo em Al-Mawasi quando foram mortos no ataque israelita.
“Ao cometer o crime de assassinar o diretor-geral da polícia da Faixa
de Gaza, a ocupação insiste em espalhar o caos no e em
aprofundar o sofrimento humano dos cidadãos”, acrescentou em comunicado.
Esta sexta-feira, em Doha, no Catar, Israel e o Hamas retomam negociações sobre um cessar-fogo em Gaza com mediadores internacionais como o Catar, Egito e os Estados Unidos.
Sem um cessar-fogo entre Israel e o Hamas o número de mortos no enclave palestiniano continua a aumentar no enclave palestiniano, tendo Israel matado mais de 45.500 palestinianos desde o início do conflito, segundo o último balanço do ministério da Saúde de Gaza.
c/ agências