Mundo
Guerra no Médio Oriente
EUA desvalorizam bombardeamentos em Gaza e dizem que ataques israelitas não violam cessar-fogo
O acordo de cessar-fogo continua, na teoria, em vigor. Ainda assim, na madrugada desta segunda-feira, há registos de um ataque israelita com drones na região de Abasan al-Kabira, a leste de Khan Yunis, no sul de Gaza. Morreu um palestiniano e pelo menos outros seis ficaram feridos no ataque que o secretário de Estado dos Estados Unidos não considerou como uma violação da trégua, alegando que Israel tinha como alvo um membro da Jihad Islâmica.
Abasan al-Kabira está na chamada “linha amarela”, a demarcação fixada até à qual o exército de Israel de retirou em Gaza quando entrou em vigor o acordo - que estabelece que a trégua abrange toda a Faixa de Gaza e que o exército israelita deve retirar-se até à “linha amarela”, o que não significa que a população do enclave não possa aceder a esse território nem que o cessar-fogo não se aplique nele, embora Israel tenha invocado a legítima defesa e as ameaças às suas tropas para disparar contra palestinianos nessa zona.
Israel justificou o ataque tendo com alvo um membro do grupo Jihad Islâmica, aliado do Hamas em Gaza. O individuo em questão estava acusado de planear ataques contra forças israelitas. Falando a bordo do Air Force One durante a viagem de Donald Trump à Ásia, Marco Rubio que os EUA não veem este ataque “como uma violação do cessar-fogo”.
O secretário de Estado norte-americano acrescentou que Israel não abriu mão do direito à autodefesa como parte do acordo mediado por Washington, Egito e Catar, que permitiu ao Hamas libertar os reféns até agora mantidos em Gaza.
“Eles têm o direito, se houver uma ameaça iminente a Israel, e todos os mediadores concordam com isso”, disse Rubio aos jornalistas, justificando a posição norte-americana, e acrescentou que o Hamas tem de acelerar a entrega dos corpos dos reféns que morreram em cativeiro.
Mais de 93 habitantes de Gaza morreram na Faixa de Gaza devido a ataques israelitas entre 11 de outubro, dia em que o cessar-fogo entrou em vigor, e domingo, de acordo com a contagem do Ministério da Saúde do enclave. Pelo menos 43 perderam a vida em tiroteios e ataques aéreos pelas tropas, geralmente por cruzarem a linha amarela.
Israel justificou o ataque tendo com alvo um membro do grupo Jihad Islâmica, aliado do Hamas em Gaza. O individuo em questão estava acusado de planear ataques contra forças israelitas. Falando a bordo do Air Force One durante a viagem de Donald Trump à Ásia, Marco Rubio que os EUA não veem este ataque “como uma violação do cessar-fogo”.
O secretário de Estado norte-americano acrescentou que Israel não abriu mão do direito à autodefesa como parte do acordo mediado por Washington, Egito e Catar, que permitiu ao Hamas libertar os reféns até agora mantidos em Gaza.
“Eles têm o direito, se houver uma ameaça iminente a Israel, e todos os mediadores concordam com isso”, disse Rubio aos jornalistas, justificando a posição norte-americana, e acrescentou que o Hamas tem de acelerar a entrega dos corpos dos reféns que morreram em cativeiro.
Mais de 93 habitantes de Gaza morreram na Faixa de Gaza devido a ataques israelitas entre 11 de outubro, dia em que o cessar-fogo entrou em vigor, e domingo, de acordo com a contagem do Ministério da Saúde do enclave. Pelo menos 43 perderam a vida em tiroteios e ataques aéreos pelas tropas, geralmente por cruzarem a linha amarela.
Os restantes, cerca de 45, morreram no domingo passado, quando Israel retomou durante um dia os bombardeamentos ao longo de Gaza em retaliação por uma escaramuça entre as tropas e supostos milicianos do Hamas em Rafah (sul).
C/agências