O movimento xiita libanês reivindicou, esta terça-feira, o ataque de sábado passado com drones contra a residência privada do primeiro-ministro israelita, na cidade de Cesareia. Benjamin Netanyahu já tinha acusado os aliados do Irão, como o Hezbollah, ameaçando que iriam pagar um "preço elevado".
A missão iraniana na ONU já tinha declarado também que “esta ação” tinha “sido levada a cabo pelo Hezbollah”.
Mohammad Afif acrescentou que combatentes do Hezbollah foram feitos prisioneiros por Israel, sem especificar um número.
“O inimigo tem a responsabilidade de preservar a vida dos prisioneiros e a sua saúde”, acrescentou, pedindo ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) que garanta isso.
O Hezbollah garantiu ainda que a empresa financeira Al-Qard al-Hassan cumprirá os compromissos para com os seus clientes, depois de ataques israelitas terem atingido várias subsidiárias da instituição de microcrédito.
“Digo em nome da administração da instituição Al-Qard al-Hassan que esta anteviu os ataques e tomou todas as precauções e fará tudo o que estiver ao seu alcance para respeitar os seus compromissos com os clientes”, assegurou o representante.
“Se não conseguimos chegar até si desta vez, temos muitos dias pela frente”, prometeu Afif, dirigindo-se ao governante israelita, numa conferência de imprensa nos subúrbios da zona sul de Beirute, que foi alvo de um ataque israelita pouco depois, segundo a Agência Nacional de Informação do Líbano.