Mundo
Guerra no Médio Oriente
"Poderoso furacão vai atingir os céus". Israel ameaça destruir Cidade de Gaza
O ministro israelita da Defesa, Israel Katz, ameaçou esta segunda-feira destruir a Cidade de Gaza caso o Hamas não liberte todos os reféns e se renda. Este "aviso final" surge numa altura em que Israel prepara uma grande ofensiva para tomar essa cidade localizada no norte do enclave, pondo em risco a vida de milhares de palestinianos.
“Hoje, um poderoso furacão vai atingir os céus da Cidade de Gaza e os telhados das torres terroristas vão abanar”, escreveu Katz na rede social X.
“Este é um aviso final para os assassinos e violadores do Hamas em Gaza e nos hotéis de luxo no estrangeiro: libertem os reféns e deponham as armas ou Gaza será destruída e vocês serão aniquilados”.
O ministro afirmou ainda que “as Forças de Defesa de Israel continuam as suas operações como planeado e preparam-se para expandir as manobras para derrotar Gaza de forma decisiva”.
O Exército israelita tem estado, nos últimos dias, a atacar arranha-céus em Gaza que garante serem utilizados pelo Hamas. Os ataques têm sido interpretados como parte de um esforço para motivar os civis a abandonar a cidade antes da operação de tomada do poder.
No domingo, um porta-voz do Exército israelita emitiu um novo aviso de evacuação para um edifício na Cidade de Gaza e para as tendas circundantes. Esse foi o segundo aviso em pouco mais de 24 horas para essa zona de famílias deslocadas.
No mesmo dia, o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, afirmou que a guerra poderia terminar imediatamente se o Hamas libertasse os reféns e depusesse as armas.
"Teremos todo o gosto em atingir este objetivo através de meios políticos", afirmou numa conferência de imprensa em Jerusalém.
Em resposta, o alto funcionário do Hamas Basem Naim disse que o grupo não irá desarmar-se, mas prometeu libertar todos os reféns se Israel terminar a ofensiva e retirar todas as suas forças de Gaza.
Até agora, mais de 64 mil palestinianos foram mortos na ofensiva israelita, lançada depois de militantes do Hamas terem levado a cabo o ataque surpresa de 7 de outubro de 2023, no qual 1.200 pessoas morreram e outras 251 foram feitas reféns.
c/ agências
“Este é um aviso final para os assassinos e violadores do Hamas em Gaza e nos hotéis de luxo no estrangeiro: libertem os reféns e deponham as armas ou Gaza será destruída e vocês serão aniquilados”.
O ministro afirmou ainda que “as Forças de Defesa de Israel continuam as suas operações como planeado e preparam-se para expandir as manobras para derrotar Gaza de forma decisiva”.
היום תכה סופת הוריקן אדירה בשמי העיר עזה וגגות מגדלי הטרור ירעדו.
— ישראל כ”ץ Israel Katz (@Israel_katz) September 8, 2025
זאת אזהרה אחרונה למרצחי ואנסי החמאס בעזה ובמלונות הפאר בחו"ל: שחררו את החטופים והניחו את הנשק - או שעזה תיהרס ואתם תושמדו.
צה"ל ממשיך כמתוכנן - ונערך להרחבת התמרון להכרעת עזה.
O Exército israelita tem estado, nos últimos dias, a atacar arranha-céus em Gaza que garante serem utilizados pelo Hamas. Os ataques têm sido interpretados como parte de um esforço para motivar os civis a abandonar a cidade antes da operação de tomada do poder.
No domingo, um porta-voz do Exército israelita emitiu um novo aviso de evacuação para um edifício na Cidade de Gaza e para as tendas circundantes. Esse foi o segundo aviso em pouco mais de 24 horas para essa zona de famílias deslocadas.
No mesmo dia, o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, afirmou que a guerra poderia terminar imediatamente se o Hamas libertasse os reféns e depusesse as armas.
"Teremos todo o gosto em atingir este objetivo através de meios políticos", afirmou numa conferência de imprensa em Jerusalém.
Em resposta, o alto funcionário do Hamas Basem Naim disse que o grupo não irá desarmar-se, mas prometeu libertar todos os reféns se Israel terminar a ofensiva e retirar todas as suas forças de Gaza.
Até agora, mais de 64 mil palestinianos foram mortos na ofensiva israelita, lançada depois de militantes do Hamas terem levado a cabo o ataque surpresa de 7 de outubro de 2023, no qual 1.200 pessoas morreram e outras 251 foram feitas reféns.
c/ agências