UNOPS apela ao fim do "sofrimento" e a uma "paz duradoura" no Médio Oriente
No dia que marca um ano desde o início da escalada no Médio Oriente, o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS, na sigla em inglês) renovou o apelo ao fim do "sofrimento, à paz e ao respeito pelo direito internacional e pela justiça". Num comunicado o diretor-geral da organização, Jorge Moreira da Silva, reforçou o empenho "em apoiar o desenvolvimento sustentável e a paz duradoura" em toda a região.
"Isto tem de parar. A importância de um cessar-fogo imediato e da libertação imediata e incondicional de todos os reféns não pode ser exagerada".
Para agravar, é referido na nota enviada, "nove em cada 10 pessoas estão deslocadas, incluindo trabalhadores humanitários da ONU e respetivas famílias" e o sistema de saúde na região está a entrar em colapso.
"Esta tragédia humana desafiou as nossas normas e valores fundamentais. Temos uma responsabilidade coletiva e urgente de agir, para responder às necessidades imediatas e construir as bases para um futuro pacífico e próspero".
O UNOPS está, ainda assim, "determinado a ficar e ajudar o povo de Gaza, tanto para responder às necessidades humanitárias imediatas quanto para apoiar os imensos esforços de recuperação e reconstrução que são desesperadamente necessários".
"Mas a entrega efetiva de ajuda na escala necessária simplesmente não será possível sem vontade política, garantias de segurança e proteção necessárias e um ambiente propício", declarou Jorge Moreira da Silva.
Num contexto de escalada de tensão na região e a iniciar o segundo ano do conflito, "agora envolvendo a região mais ampla", o UNOPS renovou o "apelo pelo fim deste sofrimento, pela paz e pelo respeito ao direito e à justiça internacionais".
"O UNOPS continua comprometido em apoiar o desenvolvimento sustentável e a paz duradoura em Gaza, no Líbano e em todo o Médio Oriente", concluiu.