"Se país não quer voltar a entrar num défice, margem é próxima de zero"
Questionado sobre qual é a margem para acolher propostas orçamentais da oposição na especialidade, Miranda Sarmento respondeu que com um excedente orçamental de 0,1%, "se o país não quer voltar a entrar num défice, a margem é próxima de zero".
"Os números são o que são, se não tivéssemos os empréstimos do PRR não estaríamos a fazer alguns projetos", apontou, acrescentando que não vai discutir o mérito da decisão tomada relativamente à `bazuca europeia`, mas se não fosse assim, existiria "0,8% do PIB de margem".
"Assim se queremos executar e manter o equilíbrio, temos saldo de 230 milhões de euros" no próximo ano, concluiu.
Já no que diz respeito às previsões que apontam para um défice no próximo ano, o ministro apontou que o "CFP tem as suas previsões, tem mandato de prudência em que previsões são sempre o mais prudentes possíveis".
Notou ainda que as "previsões são do dia 22 setembro, e dia 23 o INE publicou novas contas nacionais", que já alterariam alguns dos cálculos.