Mundo
Guerra na Ucrânia
"A China é que fez isto". Trump sugere bombardear Rússia com aviões dos EUA pintados com bandeira chinesa
Com o conflito na Ucrânia como cenário, Donald Trump aproveitou para protagonizar mais um momento insólito. Num comício com apoiantes republicanos, em Nova Orleães, o antigo presidente dos Estados Unidos sugeriu disfarçar aviões militares norte-americanos com a bandeira chinesa e bombardear a Rússia. A solução de Trump para pôr fim à ofensiva russa é, portanto, virar a Rússia contra a China e ficar "a assistir".
Depois de ter descrito Vladimir Putin como um “génio”, aquando da invasão da Ucrânia, Donald Trump propôs, no sábado, que os EUA bombardeassem “intensamente a Rússia” (“bomb the shit out of Russia”, no original) com aviões militares F-22 disfarçados de aeronaves chinesas, culpando a China pelo ataque. Num discurso de 84 minutos, o anterior residente da Casa Branca falou sobre o conflito na Europa e proporcionou gargalhadas à plateia republicana presente, relata o Washington Post, e garantiu que dessa forma o presidente russo focava a sua atenção na China e deixava a vizinha Ucrânia.
“E depois dizemos: ‘A China é que fez isso, não fomos nós, a China é que fez isso', e então eles começam a lutar uns contra os outros e nós ficamos a assistir", concluiu Trump, perante os risos da assistência em Nova Orleães.
O ex-presidente dos EUA disse ainda que, na sua Administração, Putin “nunca se atreveria” a invadir a Ucrânia.
“Eu conheço Vladimir Putin muito bem e ele nunca teria feito sob a Administração Trump o que está a fazer agora, de forma nenhuma”, afirmou.
“Ninguém nunca foi mais duro com a Rússia do que eu”, disse ainda, acrescentando que no seu mandato os EUA derrotaram forças russas em diversos “confrontos”.
Durante a sua Presidência, Donald Trump foi várias vezes criticado pela alegada proximidade a Putin e talvez por isso o ex-presidente norte-americano não tenha dúvidas de que o presidente russo só “tomou a decisão [de invadir a Ucrânia] depois de ver a patética retirada do Afeganistão”. Para Trump o problema não é Putin ser inteligente, “o problema é que os nossos líderes são burros e, até agora, deixaram-no avançar com essa farsa e ataque à humanidade”.
Recorde-se que a Rússia é acusada de ter interferido nas eleições norte-americanas de 2016 para beneficiar Trump.
“E depois dizemos: ‘A China é que fez isso, não fomos nós, a China é que fez isso', e então eles começam a lutar uns contra os outros e nós ficamos a assistir", concluiu Trump, perante os risos da assistência em Nova Orleães.
O ex-presidente dos EUA disse ainda que, na sua Administração, Putin “nunca se atreveria” a invadir a Ucrânia.
“Eu conheço Vladimir Putin muito bem e ele nunca teria feito sob a Administração Trump o que está a fazer agora, de forma nenhuma”, afirmou.
“Ninguém nunca foi mais duro com a Rússia do que eu”, disse ainda, acrescentando que no seu mandato os EUA derrotaram forças russas em diversos “confrontos”.
Durante a sua Presidência, Donald Trump foi várias vezes criticado pela alegada proximidade a Putin e talvez por isso o ex-presidente norte-americano não tenha dúvidas de que o presidente russo só “tomou a decisão [de invadir a Ucrânia] depois de ver a patética retirada do Afeganistão”. Para Trump o problema não é Putin ser inteligente, “o problema é que os nossos líderes são burros e, até agora, deixaram-no avançar com essa farsa e ataque à humanidade”.
Recorde-se que a Rússia é acusada de ter interferido nas eleições norte-americanas de 2016 para beneficiar Trump.
