Mundo
Guerra na Ucrânia
A Rússia comemora o “Dia da Vitória”
A Rússia comemora esta segunda-feira o “Dia da Vitória”, um dos feriados mais importantes do calendário russo que assinala o dia em que a Alemanha nazi se rendeu às forças soviéticas, na II Guerra Mundial.
Este ano, as comemorações do 9 de maio assumem um simbolismo particular, tendo em conta a “operação militar especial”, segundo a definição do Kremlin, iniciada em 24 de fevereiro na vizinha Ucrânia, com o mundo a aguardar com expectativa e apreensão as palavras que serão proferidas pelo presidente russo, Vladimir Putin, por ocasião da efeméride e que poderão ser determinantes no desenrolar do conflito.
As comemorações do 77.º aniversário do fim da II Guerra Mundial (1939-1945) irão ocorrer em quase 30 cidades russas, mas o ponto alto será o habitual grande desfile militar previsto para Moscovo, através do qual o Kremlin pretende inspirar o povo russo e ao mesmo tempo demonstrar para o exterior o seu poderio bélico.
As celebrações deste ano não vão ter convidados internacionais.
Durante o fim de semana, as autoridades russas realizaram um ensaio geral do desfile que irá contar, segundo o Ministério da Defesa russo, com uma demonstração aérea, com 77 aviões, incluindo o Ilyushin Il-80 (que seria capaz de resistir a um ataque nuclear) e caças MiG-29 que vão sobrevoar a Praça Vermelha e formar a letra Z, que se tornou um símbolo da campanha militar russa na Ucrânia.
A pé ou em tanques, milhares de militares irão participar na parada, que também vai exibir sistemas de armas de artilharia e de lançamento de mísseis, bem como sistemas de defesa contra mísseis.
Nas últimas semanas, os serviços de informações ocidentais indicaram que o Kremlin gostaria de celebrar este dia com uma importante vitória na guerra na Ucrânia.
Os serviços de informação ucranianos chegaram a avançar que Moscovo estaria a preparar uma parada militar em Mariupol, a estratégica cidade portuária do sul da Ucrânia que está sitiada por tropas russas desde o início de março.
Contudo, nos últimos dias, as autoridades russas têm esvaziado as expectativas relativamente a um qualquer sucesso militar.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou recentemente que esta data não será determinante para o decurso da ofensiva na Ucrânia, indicando na mesma altura que os soldados russos “não vão basear as suas ações numa data específica".
As comemorações do 77.º aniversário do fim da II Guerra Mundial (1939-1945) irão ocorrer em quase 30 cidades russas, mas o ponto alto será o habitual grande desfile militar previsto para Moscovo, através do qual o Kremlin pretende inspirar o povo russo e ao mesmo tempo demonstrar para o exterior o seu poderio bélico.
As celebrações deste ano não vão ter convidados internacionais.
Durante o fim de semana, as autoridades russas realizaram um ensaio geral do desfile que irá contar, segundo o Ministério da Defesa russo, com uma demonstração aérea, com 77 aviões, incluindo o Ilyushin Il-80 (que seria capaz de resistir a um ataque nuclear) e caças MiG-29 que vão sobrevoar a Praça Vermelha e formar a letra Z, que se tornou um símbolo da campanha militar russa na Ucrânia.
A pé ou em tanques, milhares de militares irão participar na parada, que também vai exibir sistemas de armas de artilharia e de lançamento de mísseis, bem como sistemas de defesa contra mísseis.
Nas últimas semanas, os serviços de informações ocidentais indicaram que o Kremlin gostaria de celebrar este dia com uma importante vitória na guerra na Ucrânia.
Os serviços de informação ucranianos chegaram a avançar que Moscovo estaria a preparar uma parada militar em Mariupol, a estratégica cidade portuária do sul da Ucrânia que está sitiada por tropas russas desde o início de março.
Contudo, nos últimos dias, as autoridades russas têm esvaziado as expectativas relativamente a um qualquer sucesso militar.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou recentemente que esta data não será determinante para o decurso da ofensiva na Ucrânia, indicando na mesma altura que os soldados russos “não vão basear as suas ações numa data específica".