Acidente em central elétrica desativada na Coreia do Sul faz pelo menos um morto

Uma torre de 60 metros desabou durante trabalhos de demolição numa central termoelétrica desativada na Coreia do Sul, matando uma pessoa, disseram hoje as autoridades, que temem que quatro outras pessoas também tenham morrido.

Lusa /
Ulsan Fire Department, via Yonhap, via AFP

Cinco pessoas continuam presas sob os escombros na cidade de Ulsan, no sudeste da Coreia do Sul, incluindo duas que as autoridades ainda não localizaram.

Nove pessoas estavam a trabalhar no local quando a torre da caldeira desabou, na tarde de quinta-feira.

As equipas de resgate retiraram duas pessoas para um local seguro logo após o início dos trabalhos, mas outro trabalhador resgatado foi hoje declarado morto, num hospital.

Horas depois, as equipas retiraram outro trabalhador, que não apresentava sinais de vida, e confirmaram a localização de outros três, também dados como mortos, disse Kim Jeong-shik, um dirigente do corpo de bombeiros de Ulsan.

As buscas foram temporariamente interrompidas esta manhã devido a preocupações com a instabilidade dos escombros, e as autoridades adiaram os trabalhos de estabilização planeados antes de retomar as buscas após localizarem outros trabalhadores.

Mais de 340 socorristas e dezenas de veículos foram mobilizados para o local para operações de busca e salvamento, juntamente com cães farejadores, câmaras térmicas, e outros equipamentos de deteção, disse o dirigente dos bombeiros.

"O local do resgate está atualmente coberto por grandes quantidades de amianto e fibras de vidro (...) e o espaço é extremamente apertado, obrigando os socorristas a remover manualmente os escombros para realizar as operações de resgate", disse Kim, em conferência de imprensa.

Após o desabamento, o Presidente sul-coreano, Lee Jae Myung, instruiu as autoridades para mobilizarem todo o pessoal e equipamento disponíveis para o esforço de resgate, garantindo a segurança dos socorristas que trabalham nos escombros.

A central foi desativada em 2021, após 40 anos de funcionamento. As autoridades disseram que a torre da caldeira - uma das três no local - tinha sido enfraquecida durante os preparativos para a demolição.

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