Mundo
Guerra na Ucrânia
AEIA pede "vontade política" para repor energia a Zaporizhzhia
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AEIA) instou a Ucrânia e a Rússia a demonstrarem a "vontade política" necessária para manter segura a área em redor da central nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela Rússia, de forma a permitir a religação da linha de energia externa à instalação.
A central, a maior da Europa, com seis reatores, foi tomada pelas forças russas nas primeiras semanas da invasão da Ucrânia por Moscovo. A instalação está sem energia externa desde 23 de setembro — a décima vez que a linha caiu.
A central não produz eletricidade, mas o combustível dos seus reatores está a ser arrefecido por geradores a diesel de emergência. Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIE), disse que a linha exterior tinha de ser restaurada.
"Os dois lados afirmam estar prontos para realizar as reparações necessárias nos seus respetivos lados da linha da frente. Mas, para que isso aconteça, a situação de segurança no terreno precisa de melhorar para que os técnicos possam realizar o seu trabalho vital sem colocar as suas vidas em risco", disse Grossi em comunicado.
"Peço aos dois os lados que façam o que for necessário para evitar uma deterioração ainda maior. É uma questão de vontade política, não se é tecnicamente possível, o que é."
No seu comunicado, Grossi frisou ainda que um corte de energia externo esta semana na central nuclear desativada de Chornobyl — local do pior acidente nuclear civil do mundo, em 1986 — durou 16 horas. O presidente russo, Vladimir Putin, avisou a Ucrânia na quinta-feira que estava a jogar um jogo perigoso ao lançar ataques perto da central.
Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, acusou Moscovo de ter cortado deliberadamente a ligação para ligar a central à sua própria rede.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a Rússia encenou deliberadamente o ataque que cortou o fornecimento de energia à estação.
Dezenas de feridos em ataque russo a comboio de passageiros Um ataque com um drone russo atingiu um comboio de passageiros numa estação na região de Sumy, no norte da Ucrânia, ferindo dezenas de pessoas, informaram as autoridades este sábado.
Segundo o presidente ucraniano, dezenas de passageiros e trabalhadores ferroviários ficaram feridos.O governador regional, Oleh Hryhorov, disse que o ataque atingiu um comboio que seguia de Shostka para a capital, Kiev.
A chefe da administração distrital local, Oksana Tarasiuk, disse à emissora pública ucraniana que cerca de 30 pessoas ficaram feridas no ataque. Não foram reportadas vítimas mortais.
A central não produz eletricidade, mas o combustível dos seus reatores está a ser arrefecido por geradores a diesel de emergência. Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIE), disse que a linha exterior tinha de ser restaurada.
"Os dois lados afirmam estar prontos para realizar as reparações necessárias nos seus respetivos lados da linha da frente. Mas, para que isso aconteça, a situação de segurança no terreno precisa de melhorar para que os técnicos possam realizar o seu trabalho vital sem colocar as suas vidas em risco", disse Grossi em comunicado.
"Peço aos dois os lados que façam o que for necessário para evitar uma deterioração ainda maior. É uma questão de vontade política, não se é tecnicamente possível, o que é."
No seu comunicado, Grossi frisou ainda que um corte de energia externo esta semana na central nuclear desativada de Chornobyl — local do pior acidente nuclear civil do mundo, em 1986 — durou 16 horas. O presidente russo, Vladimir Putin, avisou a Ucrânia na quinta-feira que estava a jogar um jogo perigoso ao lançar ataques perto da central.
Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, acusou Moscovo de ter cortado deliberadamente a ligação para ligar a central à sua própria rede.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a Rússia encenou deliberadamente o ataque que cortou o fornecimento de energia à estação.
Dezenas de feridos em ataque russo a comboio de passageiros Um ataque com um drone russo atingiu um comboio de passageiros numa estação na região de Sumy, no norte da Ucrânia, ferindo dezenas de pessoas, informaram as autoridades este sábado.
"Um ataque brutal de um drone russo na estação ferroviária de Shostka, na região de Sumy", escreveu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Telegram, publicando um vídeo de uma carruagem de passageiros destruída e em chamas, além de outras com os vidros partidos.
"Os russos não podiam ignorar que estavam a visar civis. Isto é terrorismo, que o mundo não tem o direito de ignorar", acusou Zelensky.
A chefe da administração distrital local, Oksana Tarasiuk, disse à emissora pública ucraniana que cerca de 30 pessoas ficaram feridas no ataque. Não foram reportadas vítimas mortais.
Moscovo intensificou os seus ataques aéreos contra a infraestrutura ferroviária da Ucrânia, atingindo-a quase todos os dias nos últimos dois meses.
c/ Agências