O avião pertencia à companhia Yemenia Air e apenas uma criança terá sobrevivido a mais este acidente que volta a assombrar a França praticamente um mês depois de um avião da Air France se ter despenhado quando fazia um voo do Rio de Janeiro para Paris com 228 pessoas a bordo.

Para já há a informação de que um sobrevivente foi encontrado, uma criança, segundo revelou um responsável da companhia aérea do Yemen, Mohammad al-Soumaïri, que anunciou ainda que três corpos já foram retirados do mar nas primeiras operações de busca que entretanto se iniciaram.

Segundo informou o aeroporto de Roissy-CDG, em Paris, um avião Airbus A330 da Yemenia Air descolou com 147 pessoas a bordo e 11 tripulantes. Depois de uma escala em Marselha, o aparelho que fazia o voo Y626 aterrou em Sanaa, capital do Yemene, onde a maioria dos passageiros desembarcou para uma passagem em trânsito para o Airbus A310 que deveria ter aterrado em Moroni, nas ilhas Comores, mas que acabaria por cair no Oceano Índico e aí com 142 passageiros e 11 tripulantes a bordo.

As autoridades francesas já admitiram que o mau tempo possa ter estado na origem do acidente e também já anunciaram o envio de dois barcos e um avião para a região onde vão decorrer as buscas.

Avião retirado do "céu" francês
O avião Airbus A310 que que caiu esta madrugada no Oceano Índico "tinha sido retirado dos voos em França na sequência dos muitos defeitos que lhe foram encontrados" em 2007 quando o avião foi controlado pelas autoridades aeronáuticas francesas.

A informação foi avançada pelo secretário de Estado dos Transportes de França, Dominique Bussereau, que esclareceu ainda que a companhia aérea Yemenia Air era "muito supervisionada".

O aparelho foi controlado em 2007 pela Direcção-Geral de Aviação Civil que tinha constatado diversos defeitos", declarou o secretário de Estado que disse ainda ter sido essa a razão para que o avião tivresse sido retirado do "céu" de França.

"A companhia iemenita não estava na lista negra, mas era objecto de um controlo reforçado, senão não podia descolar dos aeroportos franceses", precisou ainda Dominique Bussereau.