Ajuda humanitária. "Continua a faltar tudo" em Gaza

Apesar de Israel ter anunciado a reabertura de um dos pontos de entrada de ajuda humanitária em Gaza, as restrições permanecem elevadas.

Antena 1 /
EPA

Vários hospitais necessitam de equipamentos médicos que continuam a não passar pelos pontos de entrada de ajuda. 

A situação é descrita por um médico português da Organização Mundial de Saúde (OMS) em declarações à Antena 1.

A passagem de Kerem Shalom, na fronteira com o Egipto, tinha sido encerrada ontem, depois de ataques militares que chegaram a ameaçar o acordo de cessar-fogo, entre Israel e o Hamas.

A entrada de camiões ficou suspensa, mas as autoridades israelitas afirmam que os veículos já podem seguir para esta passagem para inspeção antes da entrada na Faixa de Gaza.

No entanto, o médico da OMS, Nelson Olim, a situação em Gaza está semelhante ao que estava antes do cessar-fogo.

Os números que foram previstos no acordo nunca foram atingidos. Nunca se chegou aos 600 camiões por dia e neste momento não está a entrar qualquer veículo.


A Israel chegaram esta manhã dois enviados dos Estados Unidos.

Steve Witkoff e Jared Kushner estão no país para discutir com o governo de Telavive a situação no enclave palestiniano.
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