Alemanha. Estudo apura que maioria dos contágios vem de pessoas não-vacinadas

por RTP

Um estudo realizado na Alemanha pela Universidade Humboldt conclui que, apesar de o número de pessoas vacinadas já ultrapassar largamente o das pessoas não-vacinadas, continuam a ser estas o principal factor de contágio do novo coronavírus.

estudo da Universidade Humboldt parte de uma realidade alemã em que cerca de um terço da população ainda está por vacinar. Mas desse terço provêm cerca de 76 por cento dos contágios. Numa centena de pessoas, 51 por cento das pessoas contagiadas por não-vacinados seriam, elas próprias, não-vacinadas e 21 por cento já teriam a vacina completa.

Os modelos matemáticos usados no estudo apontam também para haver envolvimento de pessoas não-vacinadas em cerca de 91 por cento dos contágios.

Os cientistas que participaram no estudo recomendam portanto um esforço para aumentar a taxa de vacinação da população, não só para garantir que as pessoas infectadas sofram consequências menos graves, mas também para reduzir o número de infecções. 

Em todo o caso, recomenda-se também a adopção de medidas para reduzir os contactos sociais, porque se considera o aumento da taxa de vacinação insuficiente para quebrar a quarta vaga da pandemia.
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