Uma sondagem divulgada na sexta-feira pela AP indica que a maioria dos eleitores democratas considera mais provável uma vitória de Barack Obama frente ao republicano John McCain.

Outra sondagem, divulgada pela revista Newsweek coloca Obama à frente de Hillary Clinton com uma vantagem de 54 contra 35 por cento entre os eleitores democratas, quando idêntica consulta em Março os dava como tecnicamente empatados.

O golpe mais rude para Hillary Clinton terá, no entanto, vindo do apoio que, num blogue, Robert Reich deu a Barack Obama.

Reich, de 62 anos, académico e economista, condiscípulo de Bill Clinton quando os dois eram bolseiros da Fundação Rhodes, nos anos 60, e que foi secretário do Trabalho responsável pela criação de mais de dez milhões de empregos na presidência Clinton, era, até há pouco, apoiante seguro de Hillary. No entanto, numa declaração divulgada num blogue, Reich afirma que, "embora Hillary Clinton tenha apresentado propostas políticas sólidas e sensíveis", sente-se "ainda mais tocado pelas de Obama".

A "deserção" de Reich segue-se a uma outra do antigo Governador do Novo México e ex-embaixador dos EUA nas Nações Unidas, Bill Richardson, amigo de longa data dos Clintons.

A acrescentar a estas duas figuras de relevo no campo democrata, foi noticiado o apoio a Barack Obama de dois antigos senadores, Sam Nunn e David Boren, os quais aceitaram trabalhar na sua equipa de Política Externa e Segurança Nacional.

OM.

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