Mundo
Analfabetismo atinge 16 por cento da população mundial
Quase 800 milhões de pessoas, que correspondem a 16 por cento da população mundial adulta, não sabiam ler nem escrever em 2008, revelou a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a propósito do Dia Internacional da Alfabetização, que se assinala na próxima quinta-feira. Mais de metade dos adultos sem alfabetização vivem no Sul da Ásia e dois terços são mulheres.
A agência da ONU indica que, em 2008, eram 796 milhões os adultos analfabetos, na maior parte raparigas e mulheres. Mais de 412 milhões (51 por cento) vivem no sul da Ásia e 176 (21,4 por cento) na África subsariana. As duas regiões somam mais de 70 por cento da população mundial incapaz de ler ou escrever.
Os maiores índices de analfabetismo entre a população adulta estão concentrados na África subsariana, destacando-se o Mali, com 74 por cento da população, o Burkina Faso e Níger, com 71 por cento. Entre os 11 países onde mais de metade dos habitantes não sabem ler ou escrever encontram-se o Chade (66 por cento), Etiópia (64 por cento) e Senegal (58 por cento).
Analfabetismo em Portugal
A mais recente taxa oficial de analfabetismo, apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), data dos Censos de 2001. Apresenta um valor percentual de 9,03 por cento.
A UNESCO coloca Portugal no grupo dos países com uma taxa de alfabetização entre os 90 e 100 por cento, tal como os restantes países europeus, Rússia, China, Ásia Central e quase toda a América Latina. A UNESCO não apresenta dados sobre os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Afeganistão e Iraque.
Seguem-se os países da Ásia e Pacífico (12,8 por cento), os países Árabes (7,6 por cento), América Latina e Caraíbas (4,6 por cento), América do Norte, Europa e Ásia Central (2 por cento).
Os números constam de um relatório divulgado pela UNESCO a propósito do Dia Internacional da Alfabetização, a celebrar nesta quinta-feira, numa cerimónia em Nova Deli.
A organização vai entregar os prémios internacionais de alfabetização Confúcio e Rei Sejong a projetos de erradicação do analfabetismo desenvolvidos no Burundi, México, República Democrática do Congo e Estados Unidos. Estes prémios são financiados, respetivamente, pela China e pela República da Coreia.
No mesmo dia, na Índia, terá início a conferência sobre Alfabetização das Mulheres para a Inclusão e o Desenvolvimento Sustentável.
A diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, apela aos “governos, organizações internacionais, sociedade civil e ao setor privado para fazer da alfabetização uma prioridade, para que todo o indivíduo possa desenvolver o seu potencial e participar ativamente na formação de sociedades mais sustentáveis, justas e pacíficas”.
A taxa de alfabetização mundial cresceu oito por cento nas últimas duas décadas.
Segundo a ONU, a população mundial em 2008 atingia 6.650 milhões, sendo que 4.855 milhões tinham mais de 15 anos, idade que a UNESCO considera ter o indivíduo atingido a idade adulta.
Os maiores índices de analfabetismo entre a população adulta estão concentrados na África subsariana, destacando-se o Mali, com 74 por cento da população, o Burkina Faso e Níger, com 71 por cento. Entre os 11 países onde mais de metade dos habitantes não sabem ler ou escrever encontram-se o Chade (66 por cento), Etiópia (64 por cento) e Senegal (58 por cento).
Analfabetismo em Portugal
A mais recente taxa oficial de analfabetismo, apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), data dos Censos de 2001. Apresenta um valor percentual de 9,03 por cento.
A UNESCO coloca Portugal no grupo dos países com uma taxa de alfabetização entre os 90 e 100 por cento, tal como os restantes países europeus, Rússia, China, Ásia Central e quase toda a América Latina. A UNESCO não apresenta dados sobre os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Afeganistão e Iraque.
Seguem-se os países da Ásia e Pacífico (12,8 por cento), os países Árabes (7,6 por cento), América Latina e Caraíbas (4,6 por cento), América do Norte, Europa e Ásia Central (2 por cento).
Os números constam de um relatório divulgado pela UNESCO a propósito do Dia Internacional da Alfabetização, a celebrar nesta quinta-feira, numa cerimónia em Nova Deli.
A organização vai entregar os prémios internacionais de alfabetização Confúcio e Rei Sejong a projetos de erradicação do analfabetismo desenvolvidos no Burundi, México, República Democrática do Congo e Estados Unidos. Estes prémios são financiados, respetivamente, pela China e pela República da Coreia.
No mesmo dia, na Índia, terá início a conferência sobre Alfabetização das Mulheres para a Inclusão e o Desenvolvimento Sustentável.
A diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, apela aos “governos, organizações internacionais, sociedade civil e ao setor privado para fazer da alfabetização uma prioridade, para que todo o indivíduo possa desenvolver o seu potencial e participar ativamente na formação de sociedades mais sustentáveis, justas e pacíficas”.
A taxa de alfabetização mundial cresceu oito por cento nas últimas duas décadas.
Segundo a ONU, a população mundial em 2008 atingia 6.650 milhões, sendo que 4.855 milhões tinham mais de 15 anos, idade que a UNESCO considera ter o indivíduo atingido a idade adulta.