Andorra, Bélgica, Luxemburgo e Malta anunciam reconhecimento do Estado da Palestina depois de França, Inglaterra e Portugal

O anúncio acontece depois da França, Inglaterra e Portugal terem tomado essa iniciativa. No total mais de 140, dos 193 países das Nações Unidas já reconhecem a existência do Estado palestiniano.

RTP /

Entre os que não subscrevem esse reconhecimento estão os Estados Unidos, a Alemanha, o Japão e os Países Baixos. Defendem que o processo deve ser feito em acordo com Israel.

A França reconheceu o estado da Palestina e defende um plano para uma força internacional de estabilização na faixa de gaza sob o mandato da ONU.

Na conferência especial coordenada pela França e pela Arábia Saudita, que aconteceu no salão da assembleia geral das Nações Unidas ontem à noite, Macron, Sánchez, António Guterres e Marcelo Rebelo de Sousa, fizeram discursos regeneradores de um caminho para a paz no Médio Oriente.

A Autoridade Palestiniana saudou a histórica coragem da França.

Israel e Estados Unidos não se fizeram representar na conferência histórica de segunda-feira à noite em Nova Iorque.
"Reconhecer a Palestina é reconhecer a paz"
O presidente da República diz que o reconhecimento do Estado da Palestina é um reconhecimento da paz no Médio Oriente.

Marcelo Rebelo de Sousa participou na conferência da ONU para a solução dos dois Estados, onde admitiu que se travou um "caminho para o abismo".

O Presidente da República apelou a um cessar-fogo imediato, referindo que, na perspetiva de Portugal,"ambos os países [Israel e Palestina] continuam a enfrentar ameaças à segurança, que devem ser abordadas através do diálogo, da cooperação e da procura de uma paz justa e duradoura".

"Portugal está pronto a trabalhar ativamente neste esforço coletivo. A nossa mensagem é clara: o reconhecimento do Estado da Palestina é o reconhecimento da própria paz, agora, hoje. Amanhã teria sido tarde demais", acrescentou.




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