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Anonymous publicam endereços IP de 190 frequentadores de sites de pornografia infantil
Depois de declararem guerra à pornografia infantil, e de atacarem e destruírem 40 sites de pornografia infantil, o grupo de hackers activistas publicou hoje a localização dos endereços de IP de 190 frequentadores de sites desse tipo, publicando um mapa onde se pode aceder às moradas respectivas.
O grupo "hacktivista" Anonymous anunciou esta quinta-feira ter publicado os endereços IP de 190 frequentadores de sites de pornografia infantil, num esforço para bani-la da internet. Segundo o comunicado que o grupo fez chegar à agência Associated Press, os visitantes dos sites, à semelhança dos seus gestores, tornaram-se alvos da luta anónima contra a "pedofilia digital".
Nas últimas semanas, o grupo, que ficou famoso por atacar as operações de grandes empresas como a Sony e organizações governamentais de todo o mundo, decidiu declarar guerra aos sites de pornografia infantil, numa missão a que chamou 'Darknet', nome que se refere a uma espécie de submundo da internet, onde não há regulação.
O alvo principal tem sido a Freedom Hosting, um servidor que o grupo Anonymous acusa de “apoiar abertamente a pornografia infantil” e de permitirem que “os pedófilos vejam crianças inocentes, alimentando os seus problemas e colocando as crianças em risco de rapto, abuso sexual, violação e morte”. Os servidores da empresa estão, por isso, debaixo de constante ataque desde 14 de outubro.
O aviso dizia: "As nossas exigências são simples. Removam todo o conteúdo de pornografia infantil dos vossos servidores. Recusem-se a providenciar serviços de hospedagem a qualquer site que lide com pornografia com crianças." Na mensagem alertavam ainda que o aviso era para "todos o que estão na internet". "Não importa quem você é, se o apanharmos a hospedar, promover ou suportar a pornografia infantil, será um alvo."
De acordo com o Anonymous, "99 por cento dos utilizadores do software Tor (que lhe permite navegar pela internet sem divulgar o seu IP) são jornalistas no Irão e na China, agentes de inteligência de governos em guerra secreta com a Al-Qaeda e integrantes do Anonymous." Aliás, muitos manifestantes em países como o Egipto, a Líbia e a Síria usaram o Tor para esconder a sua localização das autoridades durante os conflitos. Mas o grupo afirmou ter descoberto que um por cento dos utilizadores deste programa frequentam sites como o 'Lolita City', dedicado à exploração de menores.
Alguns especialistas condenaram os ataques do grupo, uma vez que terão interferido com investigações em curso ou provas contra os utilizadores pedófilos. Christian Sjoberg, diretor da empresa de análise de imagem NetClean, que ajuda as forças policiais a categorizar imagens de abuso, disse que "os hackers devem pensar cuidadosamente sobre o que estão a fazer. Pode ser perigoso. Se pensarmos nestas imagens como provas de um crime, apagá-las pode tornar a situação muito complicada", acrescenta, citado pela BBC.
Graham Cluley, consultor de tecnologia da empresa de segurança Sophos, diz que “os hackers podem achar que fizeram a coisa certa, mas na verdade podem ter, inadvertidamente, colocado mais crianças em maior risco".
Nas últimas semanas, o grupo, que ficou famoso por atacar as operações de grandes empresas como a Sony e organizações governamentais de todo o mundo, decidiu declarar guerra aos sites de pornografia infantil, numa missão a que chamou 'Darknet', nome que se refere a uma espécie de submundo da internet, onde não há regulação.
O alvo principal tem sido a Freedom Hosting, um servidor que o grupo Anonymous acusa de “apoiar abertamente a pornografia infantil” e de permitirem que “os pedófilos vejam crianças inocentes, alimentando os seus problemas e colocando as crianças em risco de rapto, abuso sexual, violação e morte”. Os servidores da empresa estão, por isso, debaixo de constante ataque desde 14 de outubro.
O aviso dizia: "As nossas exigências são simples. Removam todo o conteúdo de pornografia infantil dos vossos servidores. Recusem-se a providenciar serviços de hospedagem a qualquer site que lide com pornografia com crianças." Na mensagem alertavam ainda que o aviso era para "todos o que estão na internet". "Não importa quem você é, se o apanharmos a hospedar, promover ou suportar a pornografia infantil, será um alvo."
De acordo com o Anonymous, "99 por cento dos utilizadores do software Tor (que lhe permite navegar pela internet sem divulgar o seu IP) são jornalistas no Irão e na China, agentes de inteligência de governos em guerra secreta com a Al-Qaeda e integrantes do Anonymous." Aliás, muitos manifestantes em países como o Egipto, a Líbia e a Síria usaram o Tor para esconder a sua localização das autoridades durante os conflitos. Mas o grupo afirmou ter descoberto que um por cento dos utilizadores deste programa frequentam sites como o 'Lolita City', dedicado à exploração de menores.
Alguns especialistas condenaram os ataques do grupo, uma vez que terão interferido com investigações em curso ou provas contra os utilizadores pedófilos. Christian Sjoberg, diretor da empresa de análise de imagem NetClean, que ajuda as forças policiais a categorizar imagens de abuso, disse que "os hackers devem pensar cuidadosamente sobre o que estão a fazer. Pode ser perigoso. Se pensarmos nestas imagens como provas de um crime, apagá-las pode tornar a situação muito complicada", acrescenta, citado pela BBC.
Graham Cluley, consultor de tecnologia da empresa de segurança Sophos, diz que “os hackers podem achar que fizeram a coisa certa, mas na verdade podem ter, inadvertidamente, colocado mais crianças em maior risco".