Antigo diplomata e académico cabo-verdiano Corsino Tolentino morreu hoje aos 75 anos

O antigo diplomata, académico e ministro da Educação cabo-verdiano André Corsino Tolentino morreu hoje aos 75 anos, na Praia, vítima de doença prolongada, disse à Lusa fonte da família.

Lusa /

"No dia do solstício quando, desde tempos imemoriais as culturas de todo o mundo celebram o sol e o ciclo da vida, também nós hoje honramos esta alma magnífica cuja luz fomos privilegiados em receber", lê-se numa mensagem divulgada pela família de Corsino Tolentino, confirmando a morte do também antigo combatente pela liberdade de Cabo Verde, pelas 07:00 locais (08:00 em Lisboa) de hoje.

Com várias obras publicadas, André Corsino Tolentino, natural da ilha de Santo Antão, onde nasceu em 30 de maio de 1946, era doutor pela Universidade de Lisboa, mestre pela Universidade de Minnesota (Estados Unidos da América), embaixador jubilado, professor universitário e sócio correspondente da Academia de Ciências de Lisboa.

Foi ministro da Educação de Cabo Verde, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e embaixador cabo-verdiano em vários países, nomeadamente em Portugal, além de consultor do Banco Mundial.

Em novembro último lançou, durante uma conferência realizada na Praia, o seu livro "A vitória é hoje. A minha relação com a Paralisia Supranuclear Progressiva", em que descreve a convivência com a doença nos últimos anos, na qual foi apresentado o projeto Doenças do Movimento em Cabo Verde, que impulsionou, com a família.

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