Apagão forçado em cruzeiro de luxo por causa de alegada ameaça de ataque pirata

Os passageiros de um cruzeiro de luxo foram aconselhados a apagar as luzes e a desligar a música quando a tripulação do navio os alertou para um possível ataque de navios piratas.

RTP /

O comandante comunicou aos 1900 passageiros que todas as cortinas das cabines deveriam ser fechadas e as atividades de entretenimento na parte exterior canceladas durante a noite por causa das alegadas ameaças. O Sea Princess saiu de Sydney, na Austrália, para dar a volta ao mundo durante 104 dias. O apagão ocorreu quando a embarcação passava pelo Oceano Índico, Mar Árabe, Golfo de Áden e Canal de Suez.

Uma das passageiras, Carolyne Jasinski, disse que o comandante do navio, Gennaro Arma, afirmou que todos deveriam estar “preparados para um ataque pirata”, e que durante 10 dias não haveria “festas, sessões de filmes ou mergulhos na piscina”.

Os passageiros terão sido ainda obrigados a participar num exercício de simulação de ataque, no qual todos deveriam participar.

O porta-voz da empresa responsável pelo navio afirmou que “todas as medidas no Sea Princess foram tomadas por questões de segurança e não como resposta a uma ameaça específica”. O responsável justificou ainda esta situação ao afirmar que se trata de uma prática normal em navios internacionais nesta região.
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