Mundo
Apoiantes de Lula gritam "golpe" e lembram resistência à ditadura
Vários apoiantes de Lula da Silva recordaram hoje nos discursos em frente ao edifício do Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de São Bernardo do Campo os protestos contra a ditadura numa alusão à resistência atual à decisão judicial de prender o ex-Presidente e antigo sindicalista.
Com um discurso ideológico contra os juízes que ordenaram a prisão de Lula da Silva, os manifestantes que discursam perante os dez mil apoiantes concentrados em Sao Bernardo do Campo colaram a justiça à ditadura militar brasileira e ao atual Presidente da República, Michel Temer, apoiado pelo Movimento Democrático Brasileiro, herdeiro do único partido da oposição autorizado pelos generais que controlaram o país entre 1964 e 1985.
"Não tem arrego", gritaram os apoiantes de Lula, uma expressão que se pode traduzir como "não se desiste".
Expressões como "luta de classes", "imperialismo", "fascismo" e "golpismo" foram muitas vezes usadas pelos oradores que subiram ao palco.
No edifício simbólico da luta contra a ditadura estão dirigentes partidários de esquerda e vários ativistas políticos.
A 01 de maio de 1980, 130 mil metalúrgicos manifestaram-se nas ruas naquela que foi a maior ação popular até então a exigir o regresso da democracia, ocupando o estádio de Vila Euclides, em São Bernardo do Campo.
Então, Lula, à data líder do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, uma cidade da cintura industrial de São Paulo, e vários dirigentes sindicais foram detidos pelas autoridades mas a ação dos trabalhadores ganhou apoios na comunidade internacional, forçando o regime a recuar.
O ex-Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva permanece no edifídio da cidade brasileira de São Bernardo do Campo do Sindicato dos Metalúrgicos, violando o prazo de detenção decretado pelo juiz Sérgio Moro.
Lula da Silva recebeu uma intimação judicial para se apresentar para ser detido hoje até às 17:00 horas locais (21:00 em Lisboa), mas, segundo fontes da assessoria, o ex-Presidente permanece no edifício.
O ex-Presidente permanece dentro do prédio, em São Bernardo do Campo, e, segundo a sua assessoria, irá falar ainda hoje aos apoiantes, num palco já colocado no local.
O clima no local é de tensão e os apoiantes pedem a Lula da Silva para não se entregar.
A defesa de Lula da Silva tinha inicialmente apresentado um `habeas corpus` junto do Supremo Tribunal Federal (STF) que foi recusado na quarta-feira pela maioria dos 11 juízes do tribunal.
Hoje, a defesa intentou um novo `habeas corpus` que foi também chumbado.
O antigo chefe de Estado brasileiro foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, no Tribunal Regional da 4.ª Região (TRF4, segunda instância) em janeiro.
A prisão do ex-chefe de Estado está relacionada com um dos processos da Operação Lava Jato, o maior escândalo de corrupção do Brasil. Lula foi condenado por ter recebido um apartamento de luxo como suborno da construtora OAS em troca de favorecer contratos com a petrolífera estatal Petrobras.
A execução provisória da pena não deverá impedir juridicamente a candidatura presidencial de Lula da Silva, à frente nas sondagens para as eleições de outubro.
"Não tem arrego", gritaram os apoiantes de Lula, uma expressão que se pode traduzir como "não se desiste".
Expressões como "luta de classes", "imperialismo", "fascismo" e "golpismo" foram muitas vezes usadas pelos oradores que subiram ao palco.
No edifício simbólico da luta contra a ditadura estão dirigentes partidários de esquerda e vários ativistas políticos.
A 01 de maio de 1980, 130 mil metalúrgicos manifestaram-se nas ruas naquela que foi a maior ação popular até então a exigir o regresso da democracia, ocupando o estádio de Vila Euclides, em São Bernardo do Campo.
Então, Lula, à data líder do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, uma cidade da cintura industrial de São Paulo, e vários dirigentes sindicais foram detidos pelas autoridades mas a ação dos trabalhadores ganhou apoios na comunidade internacional, forçando o regime a recuar.
O ex-Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva permanece no edifídio da cidade brasileira de São Bernardo do Campo do Sindicato dos Metalúrgicos, violando o prazo de detenção decretado pelo juiz Sérgio Moro.
Lula da Silva recebeu uma intimação judicial para se apresentar para ser detido hoje até às 17:00 horas locais (21:00 em Lisboa), mas, segundo fontes da assessoria, o ex-Presidente permanece no edifício.
O ex-Presidente permanece dentro do prédio, em São Bernardo do Campo, e, segundo a sua assessoria, irá falar ainda hoje aos apoiantes, num palco já colocado no local.
O clima no local é de tensão e os apoiantes pedem a Lula da Silva para não se entregar.
A defesa de Lula da Silva tinha inicialmente apresentado um `habeas corpus` junto do Supremo Tribunal Federal (STF) que foi recusado na quarta-feira pela maioria dos 11 juízes do tribunal.
Hoje, a defesa intentou um novo `habeas corpus` que foi também chumbado.
O antigo chefe de Estado brasileiro foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, no Tribunal Regional da 4.ª Região (TRF4, segunda instância) em janeiro.
A prisão do ex-chefe de Estado está relacionada com um dos processos da Operação Lava Jato, o maior escândalo de corrupção do Brasil. Lula foi condenado por ter recebido um apartamento de luxo como suborno da construtora OAS em troca de favorecer contratos com a petrolífera estatal Petrobras.
A execução provisória da pena não deverá impedir juridicamente a candidatura presidencial de Lula da Silva, à frente nas sondagens para as eleições de outubro.