Os embaixadores destes 11 países, responsáveis pelo Serviço Internacional de Investigação (SIR), aprovaram "emendas" aos acordos internacionais sobre o fundo documental de Bal Arolsen que "permitirão a sua pesquisa", anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Luxemburgo, num comunicado distribuído em Berlim.

No entanto, a decisão terá de ser ratificada pela Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Grécia, Estados Unidos, Polónia e Israel, para que os historiadores possam aceder aos arquivos "o mais depressa possível", sublinha o comunicado.

O texto destaca a "grande vontade política" dos governos envolvidos.

Trata-se de uma medida esperada desde que, em Abril, Berlim levantou todas as objecções, acabando com seis décadas de semi- confidencialidade sobre 47 milhões de documentos até agora só consultáveis por antigas vítimas e pelos seus representantes legais.