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Ataque em França. Companheira de atacante morto é suspeita de radicalização
A companheira do atacante jihadista Radouane Lakim, responsável pelo ataque da passada sexta-feira em Trèbes, foi detida após o ataque de sexta-feira que fez quatro mortos em França. A jovem de 18 anos está classificada com o “ficheiro S”, de Segurança do Estado, e é suspeita de radicalização, avança a imprensa francesa, citando fontes próximas do inquérito judicial.
Radouane Lakim estava a ser seguido desde 2014 pelos serviços secretos. Foi abatido após ataques mortais em Carcassonne e Trèbes, tendo igualmente classificado com o “ficheiro S".
De acordo com o procurador da República de Paris, François Molins nenhum "sinal anterior" podia prever "a passagem a um ato terrorista" como aquele que foi praticado.
A companheira do francês de origem marroquina foi interpelada na sexta-feira à noite, tendo sido a detenção prolongada por mais um dia. Está também detido um amigo do terrorista de Trèbes de 17 anos.
De acordo com a France Presse, ambos respondem às questões dos investigadores, que procuram determinar as razões do ataque terrorista e encontrar eventuais cúmplices.
O atacante tinha em sua posse uma arma de fogo, uma faca de mato e três engenhos explosivos artesanais, tendo sido abatido a tiro pelas forças da ordem depois de ter feito reféns num supermercado em Trèbes.
Antes disso, Radouane Lakim tinha roubado uma viatura. Matou o passageiro e feriu gravemente o condutor, o cidadão português Renato Silva, disparando ainda sobre polícias, ferindo um deles.
Durante a tomada de reféns, que já tinha feito dois mortos, um polícia francês de 44 anos, Arnaud Beltrame, propôs-se tomar o lugar de uma mulher que o jihadista tinha tomado como alvo.
Gravemente ferido a tiro e esfaqueado pelo atacante, Arnaud Beltrame acabou por morrer.
Renato Silva, o jovem português ferido no triplo ataque da passada sexta feira em Trèbes e Carcassonne, continua em coma induzido. Os médicos do hospital de Perpignan estão, assim, a verificar a reação do organismo à bala que está alojada no cérebro.
Renato ficou consciente mesmo depois de ter sido baleado pelo terrorista de 25 anos. Telefonou à mãe para a avisar que tinha sido atacado.
Três dias após o atentado que matou quatro pessoas e feriu pelo menos 15, as investigações prosseguem.
c/agências
De acordo com o procurador da República de Paris, François Molins nenhum "sinal anterior" podia prever "a passagem a um ato terrorista" como aquele que foi praticado.
A companheira do francês de origem marroquina foi interpelada na sexta-feira à noite, tendo sido a detenção prolongada por mais um dia. Está também detido um amigo do terrorista de Trèbes de 17 anos.
De acordo com a France Presse, ambos respondem às questões dos investigadores, que procuram determinar as razões do ataque terrorista e encontrar eventuais cúmplices.
O atacante tinha em sua posse uma arma de fogo, uma faca de mato e três engenhos explosivos artesanais, tendo sido abatido a tiro pelas forças da ordem depois de ter feito reféns num supermercado em Trèbes.
Antes disso, Radouane Lakim tinha roubado uma viatura. Matou o passageiro e feriu gravemente o condutor, o cidadão português Renato Silva, disparando ainda sobre polícias, ferindo um deles.
Durante a tomada de reféns, que já tinha feito dois mortos, um polícia francês de 44 anos, Arnaud Beltrame, propôs-se tomar o lugar de uma mulher que o jihadista tinha tomado como alvo.
Gravemente ferido a tiro e esfaqueado pelo atacante, Arnaud Beltrame acabou por morrer.
Renato Silva, o jovem português ferido no triplo ataque da passada sexta feira em Trèbes e Carcassonne, continua em coma induzido. Os médicos do hospital de Perpignan estão, assim, a verificar a reação do organismo à bala que está alojada no cérebro.
Renato ficou consciente mesmo depois de ter sido baleado pelo terrorista de 25 anos. Telefonou à mãe para a avisar que tinha sido atacado.
Três dias após o atentado que matou quatro pessoas e feriu pelo menos 15, as investigações prosseguem.
c/agências