Um ataque terrorista, nas últimas horas, contra uma brigada militar em Cúcuta, Colômbia, causou 36 feridos, incluindo dois civis, disse o ministro da Defesa, dizendo que a primeira hipótese é que foi cometido pelo Exército de Libertação Nacional (ELN).
O governante indicou que a primeira hipótese aponta para a responsabilidade dos guerrilheiros do ELN num ato que apelidou de "um ato insano e vil", embora também esteja a ser investigado o envolvimento de "dissidentes das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), GAO (Grupos Armados Organizados) 33".
No departamento de Norte de Santander há uma forte presença do ELN, dissidentes da guerrilha desmobilizada das FARC e outros grupos criminosos que lutam pelo controlo das culturas de coca e das rotas do tráfico de droga.
Molano disse que uma viatura branca carregada de explosivos entrou nas instalações militares com dois homens a fazerem-se passar por funcionários públicos. Duas explosões ocorreram pouco depois.
"Rejeitamos e repudiamos este ato terrorista e vil que procurou atacar os soldados da Colômbia", disse Molano, acrescentando que os autores "são canalhas que procuram afetar a integridade dos (...) soldados".
Dada a gravidade da situação, o presidente colombiano, Iván Duque, decidiu também deslocar-se a Cúcuta para se encontrar "com a liderança das forças de segurança e as autoridades da cidade e do departamento para supervisionar diretamente a situação".
Em algumas imagens aparentemente registadas dentro da brigada que foi atacada, um soldado pode ser visto a usar um uniforme norte-americano com um pouco de sangue no rosto, mas o ministro recusou-se a confirmar aos jornalistas a pfesença de militaresa dos EUA.
A embaixada dos EUA na Colômbia expressou a sua solidariedade com o exército colombiano, mas também não fez qualquer referência a uma possível presença militar estrangeira.