Atirador neutralizado. Cinco mortos num tiroteio em Nova Iorque

O atirador que disparou dentro de um arranha-céus em Manhattan, sede da National Football League e dos escritórios de várias instituições financeiras importantes, incluindo o gigante dos fundos de Blackstone, foi "neutralizado". Um dos mortos é um agente da polícia.

RTP /

Foto: Timothy A. Clary - AFP

Pelo menos quatro pessoas foram mortas por um atirador em Nova Iorque, sendo uma das vítimas um agente da polícia que estava de folga e acabou por morrer depois de ser baleado ao tentar controlar a situação.

A polícia não divulgou detalhes do tiroteio, mas uma fonte ligada às forças de segurança explicava à Reuters nos momentos que se seguiram ao tiroteio que pelo menos um agente do Departamento de Polícia de Nova Iorque e dois civis haviam sido atingidos por disparos e que o suspeito se terá suicidado.

Serão no entanto, segundo o último balanço, cinco o número de vítimas mortais deste incidente, incuindo o atirador.

O jornal New York Post, citando fontes policiais, acrescenta que um atirador com colete à prova de balas e uma arma automática semelhante a uma AR tinha disparado dentro do arranha-céus da Park Avenue, ferindo um agente da polícia e um transeunte.

Segundo o Post, o atirador barricou-se de seguida dentro da torre de escritórios, possivelmente no 32.º andar. A comissária da polícia de Nova Iorque, Jessica Disch, escrevia pouco depois na rede social X: “Neste momento, a cena foi contida e o atirador solitário foi neutralizado”.

O atirador foi identificado como um homem de 27 anos de Las Vegas, de acordo com a CNN, que cita várias fontes da polícia. A CNN partilhou uma foto do suspeito a entrar no edifício armado com uma espingarda automática ou semi-automática.

De acordo com as primeiras investigações sobre o suspeito, foi revelado que o seu histórico não contém um historial de crime a assinalar.

O arranha-céus na 345 Park Avenue alberga várias empresas financeiras, incluindo a Blackstone, o maior fundo financeiro do mundo, bem como a KPMG e o Deutsche Bank, juntamente com a sede da NFL e o Consulado Geral da Irlanda.
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