Mundo
Atropelamento em Liverpool. Condutor condenado a 21 anos e meio de prisão
Paul Doyle, natural de West Derby, entrou pela multidão que festejava o título do Liverpool adentro. Foi em maio passado, tendo feito mais de 130 feridos.
O homem de 54 anos que conduzia o automóvel responsável pelo atropelamento que provocou mais de 130 feridos durante as celebrações da conquista do título da Premier League pelo Liverpool FC foi condenado, esta terça-feira, depois de se declarar culpado de 31 acusações criminais relacionadas com o incidente.
O episódio remete para 26 de maio, quando Paul Doyle, natural de West Derby, acelerou contra uma multidão de adeptos que festejava a conquista da taça da Premier League pelo Liverpool FC. O veículo atingiu adultos e crianças, que foram projetados para os lados, arremessados contra o capot ou arrastados por baixo do automóvel, fazendo 134 feridos.
No primeiro dia de julgamento, no mês passado, Doyle declarou-se culpado de várias acusações, entre as quais nove crimes de ofensa à integridade física grave com intenção e 17 crimes de tentativa do mesmo crime. A sentença, conhecida esta terça-feira, condenou-o a 21 anos e seis meses de prisão.
Em declarações à polícia, o arguido alegou ter visto um adepto do Liverpool com uma faca e ter temido pela própria vida, o que o incitou a agir sob um “pânico cego”. Esta versão do acontecimento foi rejeitada pelos inspetores do caso.
O procurador Paul Greaney descreveu o réu como “um homem enfurecido, cuja raiva o dominou completamente”, acusando-o de ter usado o veículo de forma deliberada contra os adeptos. “Não só causou ferimentos em grande escala, como gerou horror entre pessoas que acreditavam estar a viver um dia de alegria”, acrescentou.Apesar do elevado número de ferimentos graves, o incidente não deixou vítimas mortais, um “milagre” aos olhos da polícia municipal de Merseyde. As autoridades consideram que o carro foi utilizado “como uma arma”.
Sabe-se agora que o homem, pai de três filhos, tinha uma série de antecedentes criminais que remontam aos anos 90, incluindo uma condenação por ter arrancado a orelha de um homem à dentada numa altercação num bar. Não tinha, no entanto, qualquer outra acusação no seu registo criminal desde então.
O seu advogado, Simon Csoka, afirmou que o arguido está “horrorizado com o que fez”, além de “arrependido, envergonhado e profundamente triste por todos aqueles que ficaram feridos ou sofreram”.
Paul Doyle foi sentenciado pelo juiz Andrew Menary, no Tribunal da Coroa de Liverpool, que julgou ser “quase impossível compreender como uma pessoa sensata poderia agir” desta forma.
“Conduzir um veículo contra uma multidão de peões com tamanha persistência e desprezo pela vida humana desafia qualquer entendimento comum”, concluiu.
O episódio remete para 26 de maio, quando Paul Doyle, natural de West Derby, acelerou contra uma multidão de adeptos que festejava a conquista da taça da Premier League pelo Liverpool FC. O veículo atingiu adultos e crianças, que foram projetados para os lados, arremessados contra o capot ou arrastados por baixo do automóvel, fazendo 134 feridos.
No primeiro dia de julgamento, no mês passado, Doyle declarou-se culpado de várias acusações, entre as quais nove crimes de ofensa à integridade física grave com intenção e 17 crimes de tentativa do mesmo crime. A sentença, conhecida esta terça-feira, condenou-o a 21 anos e seis meses de prisão.
Em declarações à polícia, o arguido alegou ter visto um adepto do Liverpool com uma faca e ter temido pela própria vida, o que o incitou a agir sob um “pânico cego”. Esta versão do acontecimento foi rejeitada pelos inspetores do caso.
O procurador Paul Greaney descreveu o réu como “um homem enfurecido, cuja raiva o dominou completamente”, acusando-o de ter usado o veículo de forma deliberada contra os adeptos. “Não só causou ferimentos em grande escala, como gerou horror entre pessoas que acreditavam estar a viver um dia de alegria”, acrescentou.Apesar do elevado número de ferimentos graves, o incidente não deixou vítimas mortais, um “milagre” aos olhos da polícia municipal de Merseyde. As autoridades consideram que o carro foi utilizado “como uma arma”.
Sabe-se agora que o homem, pai de três filhos, tinha uma série de antecedentes criminais que remontam aos anos 90, incluindo uma condenação por ter arrancado a orelha de um homem à dentada numa altercação num bar. Não tinha, no entanto, qualquer outra acusação no seu registo criminal desde então.
O seu advogado, Simon Csoka, afirmou que o arguido está “horrorizado com o que fez”, além de “arrependido, envergonhado e profundamente triste por todos aqueles que ficaram feridos ou sofreram”.
Paul Doyle foi sentenciado pelo juiz Andrew Menary, no Tribunal da Coroa de Liverpool, que julgou ser “quase impossível compreender como uma pessoa sensata poderia agir” desta forma.
“Conduzir um veículo contra uma multidão de peões com tamanha persistência e desprezo pela vida humana desafia qualquer entendimento comum”, concluiu.