Mundo
Bangladesh encerra praia exclusiva para mulheres após onda de críticas
Depois de na quinta-feira o Governo do Bangladesh ter aberto uma zona de praia exclusiva a mulheres e crianças, em Cox’s Bazar, as autoridades recuaram na decisão. Após duras criticas nas redes sociais e acusações de segregação de género, à semelhança dos ideiais talibãs, o espaço foi encerrado.
Um dos resorts da região de Cox’s Bazar criou uma zona de praia exclusiva para " mulheres e crianças", uma extensão de quase 150 metros delimitada com bandeiras cor-de-rosa e letreiros que diziam "área restrita".
No Bangladesh a maioria da população é muçulmana e ainda conservadora, mas a decisão de criar um espaço apenas para mulheres foi tomada pelas autoridades após vários pedidos.
"[As mulheres] solicitaram uma zona de praia exclusiva para elas, porque se sentiam constrangidas e pouco seguras num local lotado", explicou Abu Sufian, representante do governo distrital de Cox's Bazar, à AFP.
As autoridades criaram esta extensão para as mulheres, que abriu na quinta-feira, depois de a notícia sobre a violação de uma mulher na região ter gerado protestos de apelo a mais segurança. Mas a decisão gerou polémica nas redes sociais.
Os mais críticos acusaram o Governo do Bangladesh de seguir os ideais dos talibãs, que têm exigido a segregação de género, proibindo as mulheres até de trabalhar em determinados locais, assim como limitado vários outros direitos das mulheres.
“Isto é o Talibistão”, escreveu no Facebook o jornalista Syed Ishtiaque Reza.
Horas depois de ter inaugurado o espaço na praia, o Governo anunciou que ia recuar na sua decisão após “comentários negativos”.
"Respeitamos a opinião dos visitantes", disse o chefe da administração distrital, Mamunur Rashid, na quinta-feira, ao anunciar a decisão de encerrar a zona exclusiva.
Cox's Bazar, no Bangladesh, é a maior praia de mar natural do mundo e um destino turístico popular no país. De acordo com a Associação de Operadores de Turismo de Bangladesh, mais de 60 por cento dos 6,5 milhões de turistas internos do país visitam Cox's Bazar todos os anos. A cidade possui mais de 120 quilómetros de costa natural arenosa ao longo da Baía de Bengala.
E, apesar de ser um país predominantemente muçulmano, as mulheres em Bangladesh não estão proibidas de nadar na praia. Apenas os muçulmanos conservadores se abstêm de o fazer.
No Bangladesh a maioria da população é muçulmana e ainda conservadora, mas a decisão de criar um espaço apenas para mulheres foi tomada pelas autoridades após vários pedidos.
"[As mulheres] solicitaram uma zona de praia exclusiva para elas, porque se sentiam constrangidas e pouco seguras num local lotado", explicou Abu Sufian, representante do governo distrital de Cox's Bazar, à AFP.
As autoridades criaram esta extensão para as mulheres, que abriu na quinta-feira, depois de a notícia sobre a violação de uma mulher na região ter gerado protestos de apelo a mais segurança. Mas a decisão gerou polémica nas redes sociais.
Os mais críticos acusaram o Governo do Bangladesh de seguir os ideais dos talibãs, que têm exigido a segregação de género, proibindo as mulheres até de trabalhar em determinados locais, assim como limitado vários outros direitos das mulheres.
“Isto é o Talibistão”, escreveu no Facebook o jornalista Syed Ishtiaque Reza.
Horas depois de ter inaugurado o espaço na praia, o Governo anunciou que ia recuar na sua decisão após “comentários negativos”.
"Respeitamos a opinião dos visitantes", disse o chefe da administração distrital, Mamunur Rashid, na quinta-feira, ao anunciar a decisão de encerrar a zona exclusiva.
Cox's Bazar, no Bangladesh, é a maior praia de mar natural do mundo e um destino turístico popular no país. De acordo com a Associação de Operadores de Turismo de Bangladesh, mais de 60 por cento dos 6,5 milhões de turistas internos do país visitam Cox's Bazar todos os anos. A cidade possui mais de 120 quilómetros de costa natural arenosa ao longo da Baía de Bengala.
E, apesar de ser um país predominantemente muçulmano, as mulheres em Bangladesh não estão proibidas de nadar na praia. Apenas os muçulmanos conservadores se abstêm de o fazer.