Benjamin Netanyahu pede desculpa ao Catar e promete "não atacar" de novo o país

Num sinal de apaziguamento, num telefonema tripartido durante a reunião com Donald Trump, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu desculpa ao seu homólogo catari, o xeque Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, pela violação da soberania do Catar, com o ataque israelita em Doha, a 10 de setembro, que teve por alvo membros do Hamas.

RTP /
Foto: Kevin Lamarque - Reuters

O Catar desempenhou um papel crucial no conflito ao acolher negociações entre Israel e o Hamas, mas esta posição foi posta em causa quando Israel lançou o seu ataque a Doha.

Fonte informada sobre as negociações referiu que o Catar enviou igualmente diplomatas a Washington, que estiveram reunidos também com Trump na Casa Branca.

Na chamada, o primeiro-ministro do Qatar "acolheu estas garantias, enfatizando a disponibilidade do Qatar para continuar a contribuir significativamente para a segurança e estabilidade regionais. O primeiro-ministro Netanyahu manifestou compromisso com o mesmo", segundo o comunicado da Casa Branca.

As partes concordaram ainda em estabelecer um mecanismo para "melhorar a coordenação, melhorar a comunicação, resolver queixas mútuas e fortalecer os esforços coletivos para prevenir ameaças", afirmou a Casa Branca.
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