O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o rival republicano Donald Trump venceram as eleições primárias no estado de Kentucky, no sudoeste do país, rumo às presidenciais de novembro.
Também na terça-feira estavam a decorrer as primárias no estado de Oregon, no noroeste dos EUA.
Até às convenções nacionais dos dois partidos, nas quais Biden e Trump já têm a nomeação garantida, ainda faltam oito primárias.
Ambos os partidos irão realizar primárias nos estados de Montana, Nova Jersey, Novo México e Dakota do Sul, enquanto os democratas irão também a votos em Idaho, no distrito de Columbia, e nos territórios de Guam e Ilhas Virgens.
Do lado democrata, há receios de que o apoio dos EUA a Israel possa fazer Joe Biden perder votos de jovens e apoiantes da causa palestiniana nas eleições de novembro.
Sondagens citadas pela agência de notícias France-Presse mostram dificuldades acrescidas para Biden conquistar o apoio de eleitores negros e de jovens norte-americanos, dois grupos fundamentais para a vitória em 2020 e que poderão ser decisivos para manter o democrata na Casa Branca.
Outras sondagens referem que Biden tem vindo a descer de popularidade nos estados considerados essenciais para o desfecho das eleições presidenciais de 5 de novembro - os chamados "swing states", em particular Nevada, Geórgia e Pensilvânia.
Uma sondagem do Financial Times indicava que a maioria dos eleitores acredita que a estratégia económica de Biden tem prejudicado a economia e são mais de 60% (mesmo entre os democratas) que defendem uma mudança significativa no rumo da política financeira do governo.
As sondagens também indicam que a maioria dos eleitores acredita que Trump tem mais margem para introduzir as mudanças no sistema que muitos desejam, nomeadamente quando ouvem o candidato republicano garantir que, se voltar à Casa Branca, não permitirá que a Reserva Federal decida medidas que prejudicam as famílias economicamente mais frágeis.