Mundo
Boko Haram ataca aldeia de Maiduguri na véspera de comício do Presidente Jonathan
Pelo menos 15 pessoas morreram na aldeia de Kambari, alguns quilómetros a norte da capital do norte da Nigéria, Maiduguri, que espera a visita do Presidente Goodluck Jonathan.
Acusado de estar a fracassar no combate aos jihadistas, que há mais de cinco anos assolam o norte da Nigéria provocando milhares de mortos, Jonathan pretende lançar na cidade a sua recandidatura à presidência.
O Presidente deverá liderar um comício numa demonstração de confiança e de força para servir de base à sua campanha. As eleições presidenciais nigerianas estão marcadas para 14 de fevereiro.
Jonathan, um cristão do sul do país, enfrenta nas eleições presidenciais de dia 14 de fevereiro, o ex-dirigente militar Mohammadu Buhari, um muçulmano.
A eleição poderá dividir a Nigéria.
Este novo ataque das milícias jihadistas vem desafiar diretamente o Presidente nigeriano, cuja visita está rodeada de altas medidas de segurança, com milhares de soldados a garantir que não haverá ataques.
Ataque de madrugada
"Os terroristas atacaram a aldeia de Kambari, a menos de cinco quilómetros de Maiduguri, por volta das 5h00 da manhã. Mataram 15 pessoas e incendiaram as casas", afirmou uma fonte da segurança, sob anonimato.
Uma mulher da aldeia, Kyallu, confirmoui o sucedido à Agência France Presse. Diz que fugiu de Kambari com os seus netos, depois dos atacantes terem matado quatro dos seus filhos.
"Os rebeldes também mataram o nosso chefe. De fato contei 15 corpos", relatou Kyallu, que se refugiou em Maiduguri.
A própria cidade de Maiduguri sofreu desde 2009 vários ataques da guerrilha do Boko Haram, que pretende formar o seu próprio Estado no norte da Nigéria, incluindo ainda territórios vizinhos Camarões.
Visitas secretas
Goodluck Jonathan visitou Maiduguri em segredo no dia 15 de janeiro, após as notícias do massacre no início do ano de 2.000 pessoas em Baga, a principal base das forças militares posicionadas desde maio de 2013 para combater o Boko Haram.
Foi a primeira vez que o Presidente visitou Maiduguri desde março de 2013.
Em maio de 2014, Goodluck Jonathan planeou uma outra viagem a Chibok, uma das outras grandes cidades do norte da Nigéria, na província de Borno, após o Boko Haram ter raptado em abril 276 raparigas em pleno dia de exames.
As raparigas terão sido levadas para a floresta de Sambisa, uma reserva natural nas montanhas, usada pelos rebeldes como refúgio, perto da aldeia de Attara. Terão sido vendidas ou escravizadas pelos militantes.
Essa viagem do Presidente foi cancelada à última hora.
O Presidente deverá liderar um comício numa demonstração de confiança e de força para servir de base à sua campanha. As eleições presidenciais nigerianas estão marcadas para 14 de fevereiro.
Jonathan, um cristão do sul do país, enfrenta nas eleições presidenciais de dia 14 de fevereiro, o ex-dirigente militar Mohammadu Buhari, um muçulmano.
A eleição poderá dividir a Nigéria.
Este novo ataque das milícias jihadistas vem desafiar diretamente o Presidente nigeriano, cuja visita está rodeada de altas medidas de segurança, com milhares de soldados a garantir que não haverá ataques.
Ataque de madrugada
"Os terroristas atacaram a aldeia de Kambari, a menos de cinco quilómetros de Maiduguri, por volta das 5h00 da manhã. Mataram 15 pessoas e incendiaram as casas", afirmou uma fonte da segurança, sob anonimato.
Uma mulher da aldeia, Kyallu, confirmoui o sucedido à Agência France Presse. Diz que fugiu de Kambari com os seus netos, depois dos atacantes terem matado quatro dos seus filhos.
"Os rebeldes também mataram o nosso chefe. De fato contei 15 corpos", relatou Kyallu, que se refugiou em Maiduguri.
A própria cidade de Maiduguri sofreu desde 2009 vários ataques da guerrilha do Boko Haram, que pretende formar o seu próprio Estado no norte da Nigéria, incluindo ainda territórios vizinhos Camarões.
Visitas secretas
Goodluck Jonathan visitou Maiduguri em segredo no dia 15 de janeiro, após as notícias do massacre no início do ano de 2.000 pessoas em Baga, a principal base das forças militares posicionadas desde maio de 2013 para combater o Boko Haram.
Foi a primeira vez que o Presidente visitou Maiduguri desde março de 2013.
Em maio de 2014, Goodluck Jonathan planeou uma outra viagem a Chibok, uma das outras grandes cidades do norte da Nigéria, na província de Borno, após o Boko Haram ter raptado em abril 276 raparigas em pleno dia de exames.
As raparigas terão sido levadas para a floresta de Sambisa, uma reserva natural nas montanhas, usada pelos rebeldes como refúgio, perto da aldeia de Attara. Terão sido vendidas ou escravizadas pelos militantes.
Essa viagem do Presidente foi cancelada à última hora.
