Bolsonaro diz que Governo brasileiro está equilibrado com 20 homens e duas mulheres

por Lusa

Brasília, 09 mar (Lusa) - O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou, na sexta-feira, Dia Internacional da Mulher, que o sei executivo "está equilibrado" com 20 ministros e duas ministras, acresentando que cada ministra vale por "dez homens", noticiou a imprensa.

"Pela primeira vez, o número de ministros e ministras está equilibrado. Nós temos 22 ministérios: 20 homens e duas mulheres. Cada uma dessas mulheres que estão aqui equivalem a dez homens. A garra dessas duas mulheres transmite energia para os demais", afirmou o chefe de Estado do Brasil, numa celebração do Dia Internacional da Mulher, no Palácio do Planalto, em Brasília.

As duas ministras que fazem parte do atual Governo do país são Damares Alves, da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, e Tereza Cristina, do Ministério da Agricultura.

Ainda no seu discurso, Bolsonaro disse que a efeméride dedicada à Mulher "não é diferente dos demais" dias porque, na opinião do governante, as mulheres "estão 24 horas por dia" na vida dos cidadãos.

Segundo o portal de notícias G1, o Presidente afirmou ainda que os homens não fazem "política séria" se não tiverem ao seu lado "uma mulher com os mesmos princípios".

O Governo brasileiro criou hoje medidas de combate à violência doméstica e familiar no país, visando a mobilização de meios na ajuda às vítimas, assim como no "tratamento dos agressores", anunciou o porta-voz da Presidência.

As medidas foram criadas num acordo firmado nesta sexta-feira entre a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves, e o ministro da Justiça, Sergio Moro, na data em que se assinala o Dia Internacional da Mulher.

"A medida tem o objetivo de mobilizar as unidades, agentes e serviços de vários órgãos em ações de atendimento e proteção a mulheres vítimas de violência, além de fomentar o tratamento dos agressores, que estejam no sistema prisional, monitorizados por pulseiras eletrónicas, ou em cumprimentos de penas alternativas", afirmou à imprensa o porta-voz da Presidência, Rêgo Ramos.

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