Um homem que envergava uma farda militar entrou na base americana da província de Khost, junto à fronteira com o Paquistão, e caminhou junto de um grupo de civis norte-americanos. Depois, fez-se explodir.

Morreram oito civis norte-americanos e um afegão. Pelo menos, seis outros americanos ficaram feridos. Possivelmente todas as vítimas serão funcionários da CIA, entre agentes ou elementos de equipas de construção. A identidade das vítimas ainda não foi confirmada pela CIA nem pelo Pentágono.

A BBC online refere que esta base militar em Khost era o centro das operações da CIA naquela província afegã. Este foi o atentado mais mortífero para os Estados Unidos desde o mês de Outubro.

Coluna militar atacada em Kandahar

Quatro soldados e uma jornalista canadiana morreram na sequência de um ataque com explosivos à caravana militar em que seguiam. A zona era considerada segura, mas a região é reduto dos taliban. Um porta-voz da guerrilha reivindicou o ataque à coluna militar.

A jornalista de 34 anos trabalhava para o jornal Calgary Herald e estava no Afeganistão há mais de duas semanas.

Afegãos decapitados

Na localidade de Tirin Kot, também na região de Kandahar, no Sul do Afeganistão, foram decapitados pelos taliban seis afegãos, considerados espiões.

"Um grupo de taliban moderados estava reunido numa casa em Tirin Kot. Um grupo de taliban, terroristas, chegou e decapitou-os", descreveu o chefe da polícia da província de Oruzgan. Foi encontrado uma sétima vítima, com ferimentos, mas com vida.

Os taliban consideram espiões para as forças internacionais os afegãos que têm posições mais moderadas ou que trabalharam para as forças internacionais.

Já a província de Helmand foi alvo dum ataque aéreo pelas forças da NATO, que causou a morte e ferimentos de um número ainda indeterminado de civis.