Mundo
Brasil manda regressar diplomatas da Venezuela
O Governo de Jair Bolsonaro mandou que todos os diplomatas do consulado brasileiro em Caracas regressassem ao país. Do mesmo modo, os representantes de Nicolás Maduro deverão preparar-se para abandonar o Brasil. O processo poderá prolongar-se por algumas semanas.
“Não haverá mais ninguém na Venezuela”, afirmou o Governo de Bolsonaro. Para acrescentar: “O governo brasileiro está a avaliar a melhor maneira de garantir que a assistência dada pelo consolado seja assegurada” aos cerca de dez mil brasileiros que se encontram a viver na Venezuela.
O Brasil já se encontrava sem embaixador em Caracas, desde que Maduro expulsou Rui Pereira. O cargo que desde então foi ocupado por Freddy Meregote, um representante provisório, é agora apagado. Com a saída dos restantes diplomatas, apenas um conselheiro se irá manter na embaixada brasileira.
A remoção foi contestada pelo Governo venezuelano, ao garantir que nada irá mudar na sua representação em Brasília e que os funcionários ali permanecerão.
O Ministério das Relações Exteriores interpreta o processo de retirada de diplomatas como uma eventual preparação do Brasil para diminuir de forma drástica as atividades da embaixada no país vizinho.
Relação tensa entre Maduro e Bolsonaro
Desde a tomada de posse de Jair Bolsonaro como Presidente do Brasil, em 2019, as relações entre os dois países têm-se revelado bastante tensas.
No mês passado, Maduro afirmou aos jornalistas: “Bolsonaro está a treinar as Forças Armadas brasileiras para um conflito armado com a Venezuela, ao apoiar um grupo de terroristas que atacou uma caserna militar venezuelana”.
O incidente ocorreu em dezembro de 2019, no Estado da Bolívar perto da fronteira com o Brasil.
O Presidente Maduro acrescentou que “havia grupos de terroristas que, a partir do solo brasileiro, estavam a preparar ataques militares contra a Venezuela” e por isso os venezuelanos “tinham o direito de se defender”.
Na sequência destas declarações, um exercício militar designado por “Escudo Bolivariano 2020” foi desenvolvido em várias regiões da Venezuela, nomeadamente junto das fronteiras com o Brasil.
O Brasil já se encontrava sem embaixador em Caracas, desde que Maduro expulsou Rui Pereira. O cargo que desde então foi ocupado por Freddy Meregote, um representante provisório, é agora apagado. Com a saída dos restantes diplomatas, apenas um conselheiro se irá manter na embaixada brasileira.
A remoção foi contestada pelo Governo venezuelano, ao garantir que nada irá mudar na sua representação em Brasília e que os funcionários ali permanecerão.
O Ministério das Relações Exteriores interpreta o processo de retirada de diplomatas como uma eventual preparação do Brasil para diminuir de forma drástica as atividades da embaixada no país vizinho.
Relação tensa entre Maduro e Bolsonaro
Desde a tomada de posse de Jair Bolsonaro como Presidente do Brasil, em 2019, as relações entre os dois países têm-se revelado bastante tensas.
No mês passado, Maduro afirmou aos jornalistas: “Bolsonaro está a treinar as Forças Armadas brasileiras para um conflito armado com a Venezuela, ao apoiar um grupo de terroristas que atacou uma caserna militar venezuelana”.
O incidente ocorreu em dezembro de 2019, no Estado da Bolívar perto da fronteira com o Brasil.
O Presidente Maduro acrescentou que “havia grupos de terroristas que, a partir do solo brasileiro, estavam a preparar ataques militares contra a Venezuela” e por isso os venezuelanos “tinham o direito de se defender”.
Na sequência destas declarações, um exercício militar designado por “Escudo Bolivariano 2020” foi desenvolvido em várias regiões da Venezuela, nomeadamente junto das fronteiras com o Brasil.