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COVID-19
Brasil rejeita uso de vacina Coronavac em crianças e adolescentes
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) brasileira rejeitou o uso em crianças e adolescentes da vacina contra a covid-19 Coronavac, pedindo mais estudos sobre eficácia e segurança do imunizante nesse público-alvo.
O órgão regulador negou assim o pedido feito pelo Instituto Butantan - que produz no Brasil a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac - para autorizar a inclusão de crianças e adolescentes, entre os 3 a 17 anos, entre as pessoas que podem receber a Coronavac em solo brasileiro.
Os técnicos da agência apontaram a falta de dados para confirmar a segurança e eficácia da aplicação das doses neste grupo.
A ausência de algumas informações sobre a proteção da Coronavac em adultos, ainda não enviadas pelo Butantan, comprometeu a análise para crianças e adolescentes, destacaram os diretores da Anvisa.
"Portanto, a relação de benefício e risco é desfavorável para o uso da vacina nesta população (de crianças e adolescentes). O que estamos apresentando aqui é um retrato do momento. Dados adicionais, mais robustos, podem ser apresentados para que reconsideremos essa sugestão", disse o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da agência, Gustavo Mendes.
Mendes lembrou que o grupo de crianças e adolescentes que participaram da investigação, com 586 participantes, foi pequeno para chegar a resultados robustos, quando comparado com o registado com outras vacinas, disse Mendes.
A Coronavac foi aprovada em janeiro para uso emergencial em pessoas acima de 18 anos no Brasil. Hoje, apenas a vacina da Pfizer está aprovada para uso em maiores de 12 anos no país sul-americano.
Os técnicos da agência apontaram a falta de dados para confirmar a segurança e eficácia da aplicação das doses neste grupo.
A ausência de algumas informações sobre a proteção da Coronavac em adultos, ainda não enviadas pelo Butantan, comprometeu a análise para crianças e adolescentes, destacaram os diretores da Anvisa.
"Portanto, a relação de benefício e risco é desfavorável para o uso da vacina nesta população (de crianças e adolescentes). O que estamos apresentando aqui é um retrato do momento. Dados adicionais, mais robustos, podem ser apresentados para que reconsideremos essa sugestão", disse o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da agência, Gustavo Mendes.
Mendes lembrou que o grupo de crianças e adolescentes que participaram da investigação, com 586 participantes, foi pequeno para chegar a resultados robustos, quando comparado com o registado com outras vacinas, disse Mendes.
A Coronavac foi aprovada em janeiro para uso emergencial em pessoas acima de 18 anos no Brasil. Hoje, apenas a vacina da Pfizer está aprovada para uso em maiores de 12 anos no país sul-americano.