Mundo
Breivik reconhece factos mas diz-se "não culpado"
O autor dos atentados de Oslo e Utoya reconheceu os factos que lhe são imputados, mas negou qualquer responsabilidade criminal. A polícia corrigiu entretanto em baixa a estimativa: 68 mortos na ilha, em lugar dos 86 inicialmente anunciados. Breivik disse ao tribunal que "não queria matar tantos quantos possível", e sim enviar um sinal claro, "que não pudesse ser [objectode] mal-entendido".
Anders Breivik, segundo a agência DPA visivelmente descontraído durante a audição pelo juiz, alegou que pretendia salvar o país do marxismo e do islamismo. O objectivo imediato, disse, era causar o maior dano possível ao Partido Trabalhista, considerado responsável por facilitar a imigração. O acusado queria ler ao juiz o seu manifesto de quase 1600 páginas, mas não foi autorizado a fazê-lo.
Breivik declarou também que conta passar o resto dos seus dias na prisão, embora a pena máxima de prisão seja, na Noruega, de 21 anos. A Noruega aboliu também a pena de morte em 1902, mas executou ainda em 1948 o chefe do governo-fantoche que colaborou com a ocupação nazi durante a Segunda Guerra Mundial, Vidkun Quisling, condenado por crimes de guerra. Em 1979, uma alteração legislativa aboliu também a pena de morte para crimes de guerra.
A polícia reviu em baixa o número de mortos na ilha de Utoya, agora para 68, sem explicar por que motivo dera primeiro um número mais elevado. De qualquer modo, também a nova estimativa é provisória, porque as buscas prosseguem na ilha e no lago, podendo o número voltar a ser corrigido em alta.
Breivik declarou também que conta passar o resto dos seus dias na prisão, embora a pena máxima de prisão seja, na Noruega, de 21 anos. A Noruega aboliu também a pena de morte em 1902, mas executou ainda em 1948 o chefe do governo-fantoche que colaborou com a ocupação nazi durante a Segunda Guerra Mundial, Vidkun Quisling, condenado por crimes de guerra. Em 1979, uma alteração legislativa aboliu também a pena de morte para crimes de guerra.
A polícia reviu em baixa o número de mortos na ilha de Utoya, agora para 68, sem explicar por que motivo dera primeiro um número mais elevado. De qualquer modo, também a nova estimativa é provisória, porque as buscas prosseguem na ilha e no lago, podendo o número voltar a ser corrigido em alta.