Mundo
Bruxelas pede testes de ADN a carne em toda a UE
A Comissão Europeia pediu a todos os Estados da UE para que submetam a testes de ADN os produtos à base de carne de vaca. O pedido faz parte de um plano para lidar com a fraude da carne de cavalo, não declarada, em pratos pré-preparados e ultracongelados à venda em vários países europeus. Esta quarta-feira, os ministros das nações mais afetadas reuniram-se em Bruxelas para discutir a resposta ao escândalo, que veio à superfície quando testes realizados na Irlanda mostraram que alguns produtos etiquetados como de origem bovina eram, na realidade, 100 por cento de origem equina.
O plano da Comissão Europeia recomendará a todos os Estados Membros para que efetuem testes de ADN aos produtos que se apresentarem como tendo carne de vaca, disse o Comissário Europeu encarregado da Saúde e dos Consumidores, Tónio Borg, à saída da reunião na capital belga.
Um pedido nesse sentido tinha sido feito pelo ministro britânico da Agricultura. Owen Paterson defendeu que testes idênticos aos que revelaram a existência do problema passassem a ser feitos de forma rotineira a partir de agora.
“ Gostaria que fossem estabelecidos testes de ADN o mais depressa possível, em todos os Estados membros, a todos os produtos processados de carne, tanto durante a fase de processamento como no produto já acabado", disse o ministro.
Antes mesmo do início da reunião o ministro irlandês da Agricultura, Simon Coveney defendia uma posição semelhante à do homólogo britânico.
Irlanda defendia "solução europeia" para "problema europeu"
“Isto está a ter impacto na integridade da cadeia alimentar, o que realmente representa um problema significativo para um grande número de países. Agora que sabemos tratar-se de um problema europeu, necessitamos de uma solução europeia” disse.
Ambos os ministros apelaram às autoridades da UE para que mudem as regras de etiquetagem, para que os produtores sejam forçados a identificar o país de origem dos produtos processados de carne. Atualmente, essa regra só se aplica à carne de vaca fresca, e o procedimento será estendido à carne de cordeiro, de porco e de aves a partir de Dezembro de 2014.
A Comissão Europeia, que controla as regras de etiquetagem, prometeu estudar a opção mas, em privado, alguns responsáveis dizem que a complexidade das cadeias de distribuição torna a implementação dessa regra quase impossível.
Todos os países por onde passou a carne são suspeitos
Entretanto as autoridades europeias ainda estão a tentar descobrir a origem da fraude.
“Todos os países por onde passou este produto de carne estão sob suspeita “ disse o Comissário europeu da Saúde, “por países, quero dizer as companhias nesses países que lidaram com este produto de carne”.
Tónio Borg acrescentou que, nesta fase, seria injusto apontar o dedo a uma organização em particular.
O escândalo envolve, até agora, companhias operadoras e intermediários situados numa série de países europeus, desde matadouros na Roménia, fábricas no Luxemburgo, negociantes em Chipre e companhias alimentares em França.
Um pedido nesse sentido tinha sido feito pelo ministro britânico da Agricultura. Owen Paterson defendeu que testes idênticos aos que revelaram a existência do problema passassem a ser feitos de forma rotineira a partir de agora.
“ Gostaria que fossem estabelecidos testes de ADN o mais depressa possível, em todos os Estados membros, a todos os produtos processados de carne, tanto durante a fase de processamento como no produto já acabado", disse o ministro.
Antes mesmo do início da reunião o ministro irlandês da Agricultura, Simon Coveney defendia uma posição semelhante à do homólogo britânico.
Irlanda defendia "solução europeia" para "problema europeu"
“Isto está a ter impacto na integridade da cadeia alimentar, o que realmente representa um problema significativo para um grande número de países. Agora que sabemos tratar-se de um problema europeu, necessitamos de uma solução europeia” disse.
Ambos os ministros apelaram às autoridades da UE para que mudem as regras de etiquetagem, para que os produtores sejam forçados a identificar o país de origem dos produtos processados de carne. Atualmente, essa regra só se aplica à carne de vaca fresca, e o procedimento será estendido à carne de cordeiro, de porco e de aves a partir de Dezembro de 2014.
A Comissão Europeia, que controla as regras de etiquetagem, prometeu estudar a opção mas, em privado, alguns responsáveis dizem que a complexidade das cadeias de distribuição torna a implementação dessa regra quase impossível.
Todos os países por onde passou a carne são suspeitos
Entretanto as autoridades europeias ainda estão a tentar descobrir a origem da fraude.
“Todos os países por onde passou este produto de carne estão sob suspeita “ disse o Comissário europeu da Saúde, “por países, quero dizer as companhias nesses países que lidaram com este produto de carne”.
Tónio Borg acrescentou que, nesta fase, seria injusto apontar o dedo a uma organização em particular.
O escândalo envolve, até agora, companhias operadoras e intermediários situados numa série de países europeus, desde matadouros na Roménia, fábricas no Luxemburgo, negociantes em Chipre e companhias alimentares em França.