Mundo
Bush quer manter regime de Teerão sob vigilância
O Presidente dos Estados Unidos considera que a comunidade internacional deve manter o cerco diplomático ao regime iraniano, que continua a representar "um perigo" para a paz global. George W. Bush vê “um sinal de aviso” no conteúdo do último relatório dos serviços secretos norte-americanos, que aponta para a suspensão do programa de armamento nuclear desenvolvido pelo regime dos ayatollahs.
Os últimos dados dos serviços secretos dos Estados Unidos sobre o programa nuclear do Irão foram conhecidos na segunda-feira. De acordo com o novo relatório (National Intelligence Estimate), elaborado com base em informações recolhidas por 13 agências norte-americanas, o programa de armamento nuclear do Irão está suspenso desde o Outono de 2003, em resultado do escrutínio e da pressão da comunidade internacional. Esta é uma conclusão que se aparta não só da estimativa predecessora, divulgada há dois anos, mas sobretudo da retórica que a Administração Bush vem empregando no tratamento do dossier iraniano.
Um dia depois da publicação do relatório, Bush não dá sinais de pretender baixar a guarda, tão-pouco de atenuar um registo que em ocasiões anteriores o levou a lançar para a arena internacional o espectro de uma terceira guerra mundial provocada pelo Irão.
“Vejo este relatório como um sinal de aviso de que eles tiveram o programa. Eles suspenderam o programa. Mas a razão pela qual isto é um sinal de aviso é a de que podem reactivá-lo”, afirmou o Presidente norte-americano. Por conseguinte, este é um relatório que “não muda nada”.
Depois de revelar que os dados dos serviços secretos chegaram na semana passada à sua secretária na Sala Oval, o Presidente dos Estados Unidos esforçou-se por demonstrar uma harmonia entre as conclusões do relatório e a linha de acção do seu Departamento de Estado.
“Na minha opinião, o NIE (National Intelligence Estimate) oferece uma oportunidade para reunir a comunidade internacional e pressionar o regime iraniano para que suspenda o seu programa”, enfatizou Bush.
O inquilino da Casa Branca fez também questão de sublinhar que a sua Administração mantém “todas as opções em cima da mesa”, numa aparente alusão ao eventual recurso a meios bélicos. “A melhor diplomacia”, disse, “é aquela em que todas as opções estão em cima da mesa”.
Em visita ao Afeganistão, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, consubstanciou as declarações de Bush, afirmando que enquanto o Irão mantiver as suas actividades de enriquecimento de urânio há sempre uma possibilidade de voltar a desenvolver armas nucleares.
Um dia depois da publicação do relatório, Bush não dá sinais de pretender baixar a guarda, tão-pouco de atenuar um registo que em ocasiões anteriores o levou a lançar para a arena internacional o espectro de uma terceira guerra mundial provocada pelo Irão.
“Vejo este relatório como um sinal de aviso de que eles tiveram o programa. Eles suspenderam o programa. Mas a razão pela qual isto é um sinal de aviso é a de que podem reactivá-lo”, afirmou o Presidente norte-americano. Por conseguinte, este é um relatório que “não muda nada”.
Depois de revelar que os dados dos serviços secretos chegaram na semana passada à sua secretária na Sala Oval, o Presidente dos Estados Unidos esforçou-se por demonstrar uma harmonia entre as conclusões do relatório e a linha de acção do seu Departamento de Estado.
“Na minha opinião, o NIE (National Intelligence Estimate) oferece uma oportunidade para reunir a comunidade internacional e pressionar o regime iraniano para que suspenda o seu programa”, enfatizou Bush.
O inquilino da Casa Branca fez também questão de sublinhar que a sua Administração mantém “todas as opções em cima da mesa”, numa aparente alusão ao eventual recurso a meios bélicos. “A melhor diplomacia”, disse, “é aquela em que todas as opções estão em cima da mesa”.
Em visita ao Afeganistão, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, consubstanciou as declarações de Bush, afirmando que enquanto o Irão mantiver as suas actividades de enriquecimento de urânio há sempre uma possibilidade de voltar a desenvolver armas nucleares.