Mundo
Guerra no Médio Oriente
Centenas de famílias fogem de Gaza em nova onda de ataques israelitas
Em vésperas de negociações com Washington para uma nova tentativa de cessar-fogo, Israel intensificou os ataques em Gaza, levando milhares de palestinianos a fugir da região oriental da Cidade de Gaza. Desde domingo à noite, morreram pelo menos 33 civis no norte e no centro da Faixa de Gaza.
Os ataques de Israel das últimas horas atingiram a escola Al Hurriya, localizada no bairro de Zeitun, sudeste da cidade de Gaza, que abrigava deslocados. Na mesma cidade, as forças israelitas bombardearam também a escola de Zainba.
No total, de acordo com as fontes da EFE, morreram 33 civis desde que as forças israelitas intensificaram os ataques no norte do enclave palestiniano. Além das vítimas, esta nova onda de ataques levou ao deslocamento em massa de centenas de famílias palestinianas.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) ordenaram, antes de lançar qualquer bombardeamento, que a população abandonasse a maioria da região norte de Gaza. Milhares de palestinianos deslocaram-se durante a noite passada para oeste, dentro da Cidade de Gaza, evitando a região sul, como o instruído pelas IDF.
"Não tivemos escolha a não ser deixar tudo para trás", disse à BBC Abeer Talba, mãe de sete filhos que fugiu de Zeitoun com a família. "Recebemos chamadas telefónicas com gravações em árabe a alertar que estávamos numa zona de combate e deveríamos sair imediatamente”.
Para esta testemunha e a família “é a sétima vez” que são “forçados a fugir”: "Estamos nas ruas novamente, sem comida, sem água. Os meus filhos estão a morrer de fome. A morte é mais gentil do que isso”.
Num contexto de uma crise humanitária cada vez mais acentuada, aumentam os temores de que as ordens de evacuação e os ataques aéreos de Israel sejam parte de um plano mais amplo para expandir a ofensiva terrestre israelita para Gaza.
A nova onda de ataques acontece numa altura em que o primeiro-ministro israelita volta a abrir a porta a um possível cessar-fogo em Gaza, agora que terminou a guerra com o Irão.
O ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, é esperado na Casa Branca ainda esta segunda-feira para reuniões sobre o Irão e Gaza.
No total, de acordo com as fontes da EFE, morreram 33 civis desde que as forças israelitas intensificaram os ataques no norte do enclave palestiniano. Além das vítimas, esta nova onda de ataques levou ao deslocamento em massa de centenas de famílias palestinianas.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) ordenaram, antes de lançar qualquer bombardeamento, que a população abandonasse a maioria da região norte de Gaza. Milhares de palestinianos deslocaram-se durante a noite passada para oeste, dentro da Cidade de Gaza, evitando a região sul, como o instruído pelas IDF.
"Não tivemos escolha a não ser deixar tudo para trás", disse à BBC Abeer Talba, mãe de sete filhos que fugiu de Zeitoun com a família. "Recebemos chamadas telefónicas com gravações em árabe a alertar que estávamos numa zona de combate e deveríamos sair imediatamente”.
Para esta testemunha e a família “é a sétima vez” que são “forçados a fugir”: "Estamos nas ruas novamente, sem comida, sem água. Os meus filhos estão a morrer de fome. A morte é mais gentil do que isso”.
Num contexto de uma crise humanitária cada vez mais acentuada, aumentam os temores de que as ordens de evacuação e os ataques aéreos de Israel sejam parte de um plano mais amplo para expandir a ofensiva terrestre israelita para Gaza.
A nova onda de ataques acontece numa altura em que o primeiro-ministro israelita volta a abrir a porta a um possível cessar-fogo em Gaza, agora que terminou a guerra com o Irão.
O ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, é esperado na Casa Branca ainda esta segunda-feira para reuniões sobre o Irão e Gaza.