Mundo
Centenas de residentes e turistas retirados de zonas ameaçadas pelo fogo na ilha de Creta
Pelo menos 1.500 pessoas foram retiradas durante a noite de casas, hotéis e empreendimentos turísticos na zona sul da ilha de Creta, na Grécia. Um violento incêndio, acicatado por ventos fortes, obrigou as autoridades a evacuarem a zona. Os meios de comunicação social locais relatam danos em estruturas, falta de energia elétrica, mas nenhuma vítima.
Mais de 230 bombeiros combatem as chamas, apoiados por uma dezena de helicópteros e dezenas de veículos. O fogo, que deflagrou na quarta-feira à tarde perto da cidade de Ierapetra, consome zonas de floresta e olival e tinha, na mais recente atualização, três frentes ativas.Um outro fogo, em Halkidiki, obrigou a novo esforço dos bombeiros, com mais de 160 operacionais.
"As evacuações ocorreram em muitos hotéis e os turistas foram transferidos em segurança para um ginásio fechado no município de Ierapetra", uma cidade na costa sudeste de Creta, disse o vice-prefeito de Lasithi, Yannis Androulakis, à Mega TV. Outros abandonaram a ilha de barco.
Vieram reforços operacionais de Atenas e os bombeiros lutam para controlar vários reacendimentos provocados pelos ventos, disse o porta-voz do corpo de bombeiros, Vassilis Vathrakogiannis.
"Há rajadas de vento na área, algumas de 9 na escala Beaufort, que estão a provocar reacendimentos e a dificultar os esforços de combate ao fogo", disse Vathrakogiannis.
Há mais forças a caminho. Dezassete bombeiros e uma equipa de infantaria da 1ª EMODE (Unidade Especial de Combate a Incêndios Florestais), seguem de barco, juntamente com cinco carros de bombeiros, enquanto 33 bombeiros e quatro equipes adicionais da EMODE devem chegar de avião de Elefsina.
Julho, o mais complicado
O mês de julho é considerado o pior em termos de incêndios florestais, já que junta altas tempertaturas, poucas humidade e ventos fortes. A Grécia e outros países do Mediterrâneo estão numa área que os cientistas chamam de "foco de incêndios florestais" — com focos comuns durante verões quentes e secos. Segundo as autoridades, esses focos tornaram-se mais destrutivos nos últimos anos devido às rápidas mudanças climáticas.
Em 2024, a Grécia teve o verão mais quente já registado. Cerca de 45 mil hectares foram queimados, de acordo com a WWF Grécia e o Observatório Nacional de Atenas. Mas 2023 continua a ser o ano mais destrutivo em termos de área queimada, com quase 175 mil hectares queimados e 20 mortes registadas.
O sul da Europa tem sido fustigado por elevadas tempertaturas. Há outros dois incêndios na Turquia e, na segunda-feira, mais de 50 mil pessoas tiveram de ser retiradas da região turca de Esmirna devido a um violento incêndio. Foram centenas de ignições desde sexta-feira. Em Espanha, duas pessoas morreram nos incêndios há poucos dias.
"As evacuações ocorreram em muitos hotéis e os turistas foram transferidos em segurança para um ginásio fechado no município de Ierapetra", uma cidade na costa sudeste de Creta, disse o vice-prefeito de Lasithi, Yannis Androulakis, à Mega TV. Outros abandonaram a ilha de barco.
Vieram reforços operacionais de Atenas e os bombeiros lutam para controlar vários reacendimentos provocados pelos ventos, disse o porta-voz do corpo de bombeiros, Vassilis Vathrakogiannis.
"Há rajadas de vento na área, algumas de 9 na escala Beaufort, que estão a provocar reacendimentos e a dificultar os esforços de combate ao fogo", disse Vathrakogiannis.
Há mais forças a caminho. Dezassete bombeiros e uma equipa de infantaria da 1ª EMODE (Unidade Especial de Combate a Incêndios Florestais), seguem de barco, juntamente com cinco carros de bombeiros, enquanto 33 bombeiros e quatro equipes adicionais da EMODE devem chegar de avião de Elefsina.
Julho, o mais complicado
O mês de julho é considerado o pior em termos de incêndios florestais, já que junta altas tempertaturas, poucas humidade e ventos fortes. A Grécia e outros países do Mediterrâneo estão numa área que os cientistas chamam de "foco de incêndios florestais" — com focos comuns durante verões quentes e secos. Segundo as autoridades, esses focos tornaram-se mais destrutivos nos últimos anos devido às rápidas mudanças climáticas.
Em 2024, a Grécia teve o verão mais quente já registado. Cerca de 45 mil hectares foram queimados, de acordo com a WWF Grécia e o Observatório Nacional de Atenas. Mas 2023 continua a ser o ano mais destrutivo em termos de área queimada, com quase 175 mil hectares queimados e 20 mortes registadas.
O sul da Europa tem sido fustigado por elevadas tempertaturas. Há outros dois incêndios na Turquia e, na segunda-feira, mais de 50 mil pessoas tiveram de ser retiradas da região turca de Esmirna devido a um violento incêndio. Foram centenas de ignições desde sexta-feira. Em Espanha, duas pessoas morreram nos incêndios há poucos dias.