Dezenas de viaturas da polícia antimotim estavam estacionadas em frente do parlamento, na praça Syntagma, onde o debate sobre o novo projeto-lei apresentado pelo governo de George Papandreou deve prosseguir hoje.

A polícia encerrou preventivamente duas estações de metro no centro da capital, onde estão já concentradas milhares de pessoas para a grande manifestação unitária prevista para o meio do dia.

Os dois principais sindicatos do país - o GSEE, do setor privado, e o Adedy, da função pública -- lançaram apelos para manifestações em Atenas e Salónica, grande cidade do norte do país.

Cerca de 3.000 polícias foram destacados para o patrulhamento das ruas da capital e um total de 5.000 podem ser mobilizados para o dia de hoje.

A maioria das profissões anunciou a intenção de participar na greve, incluindo funcionários municipais, inspetores do fisco, médicos, professores, motoristas de táxi e padeiros.

Os controladores aéreos anunciaram uma paralisação de 12 horas para hoje, o que obrigou ao cancelamento e adiamento de numerosos voos.

Transportes, escolas, museus e todo o setor público estão hoje encerrados, assim como muitos estabelecimentos comerciais e bancos.

O acesso a vários edifícios públicos foi bloqueado por funcionários em protesto pelas novas medidas anunciadas, que incluem a passagem ao regime de mobilidade de 30.000 funcionários até ao fim do ano e uma grelha salarial única.