Há um ano em tensão, por causa do sistema anti-mísseis norte-americano instalado na Coreia do Sul, Seul e Pequim tentam agora aproximar posições. Os dois países concordaram, esta terça-feira, num trabalho conjunto. Uma discussão com as ameaças da Coreia do Norte como pano de fundo.
Um anúncio dias antes de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciar uma visita à Ásia, com uma paragem marcada na Coreia do Sul.
As relações entre os dois países estão fragilizadas desde que, por causa das ameaças norte-coreanas, Seul autorizou a instalação do sistema antí-mísseis norte-americano no país.
Também esta terça-feira foi divulgado que o presidente sul-coreano vai encontrar-se com o presidente chinês durante a cimeira Ásia-Pacífico que se realiza no Vietname a 10 e 11 de novembro. Um momento que será aproveitado para discutir o programa nuclear norte-coreano. A China é o principal aliado de Pyonyang e tem sido fortemente pressionada pela comunidade internacional para que exerça a sua influência sobre o país vizinho.
Pequim confirmou as conversações de forma a que as relações entre os dois países entrem nos eixos "o mais rápido possível". O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros afirmou, em comunicado, que a Coreia do Sul reconheceu as preocupações relacionadas com o sistema anti-míssil mas deu garantias de que esse sistema não está posicionado para qualquer outro país além da Coreia do Norte e que não ameça os interesses estratégicos de segurança da China.