China e Cuba comprometem-se em Pequim a reforçar cooperação militar bilateral

O ministro da Defesa da China, Dong Jun, e o homólogo cubano, Álvaro López Miera, comprometeram-se hoje, durante uma reunião em Pequim, a reforçar a cooperação militar e a coordenação política bilateral.

Lusa /

Dong afirmou que os laços entre China e Cuba são "um modelo de solidariedade e cooperação entre países socialistas" e de assistência mútua entre nações em desenvolvimento.

O ministro indicou que Pequim está disposta a trabalhar com Havana para aplicar o consenso alcançado pelos líderes de ambos os Estados, ampliar os intercâmbios de pessoal e elevar as relações militares "a um novo patamar".

López Miera, que se encontra na capital chinesa para participar no Fórum de Xiangshan -- o principal evento anual da diplomacia militar chinesa --, manifestou o apoio de Cuba às quatro grandes iniciativas globais lançadas pelo Presidente chinês, Xi Jinping, e garantiu que o país vai continuar a consolidar e fortalecer a sua "amizade especial" com a China.

O encontro decorre no contexto do 65.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países, marcadas por uma estreita sintonia política e ideológica e pelo interesse mútuo em expandir os laços económicos e financeiros.

No início de setembro, o Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, já se tinha reunido com Xi Jinping, durante uma visita a Pequim para assistir ao desfile comemorativo do 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico.

Nessa ocasião, ambos destacaram que os laços bilaterais atravessam "o seu melhor momento" e assinaram vários acordos de cooperação.

A China é um dos principais aliados políticos e parceiros comerciais de Cuba, país que enfrenta uma grave crise económica e financeira, e tem apoiado a ilha face ao embargo imposto pelos Estados Unidos.

 

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