A lista inclui os nomes tanto em caracteres chineses como romanizados e a localização exata das ilhas e foi tornada pública poucas horas depois das autoridades japonesas terem feito o mesmo, contra a vontade de Pequim.

"Não importa o nome que o Japão lhes dá porque não vai alterar o facto de pertencerem à China", disse o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hong Lei, num comunicado publicado pela agência oficial, Xinhua.

A mesma nota salienta que "qualquer ação unilateral que seja tomada pelo Japão sobre a Diaoyu e restante arquipélago é ilegal e inválida".

Na nova lista chinesa de nome, é assinalado que a principal ilhota do arquipélago Diaoyu tem o mesmo nome de todo o conjunto e está situado "a 356 quilómetros da cidade de Wenzhou, 385 da de Fuzhou e a 190 de Keelung (em Taiwan)".

A lista chinesa oficializou o nome de 71 ilhas, enquanto que o Japão apenas deu nome a 39.

As disputadas ilhas são um arquipélago desabitado, mas com elevados recursos marinhos e energéticos e cuja soberania é também reclamada por Taiwan embora, contudo, seja o Japão a controlar, de facto, a região.

O conflito sobre a posse das ilhas tem gerado várias tensões ao longo dos anos, com o pior caso a decorrer em 2010 quando as autoridades japonesas detiveram um comandante de um navio pesqueiro chinês que terá colidido com patrulhas japonesas nas imediações das ilhas.

Neste conflito Pequim tomou várias represálias detendo vários cidadãos japoneses, acusando-os de espionagem, bloqueou encontros de alto nível entre outras ações até que as autoridades japonesas libertaram os detidos.