O número de vítimas mortais provocadas pelo ciclone Idai e pelas cheias é de 468 só no centro de Moçambique. A informação é confirmada pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades.
Este novo balanço representa um acréscimo de 21 vítimas mortais em relação aos dados revelados na última segunda-feira pelas autoridades.
Em vários casos, são pessoas que perderam casas ou estão em zonas isoladas e precisam de assistência.
O número de meios de socorro disponíveis no terreno é agora de 22 helicópteros, 37 barcos, 11 aviões e duas fragatas.
Já esta terça-feira, o secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, confirmou que o número de portugueses por localizar após o desastre passou de 30 para sete.
"Ontem eram apenas sete pessoas por contactar, não há mais nenhum registo" e admite-se que sejam portugueses que não têm meios de contacto permanente, como telemóveis, explicou.
Em entrevista à RTP, o secretário de Estado das Comunidades reforçou o esforço que tem sido feito para contactar os portugueses em Moçambique, lembrando que inicialmente havia 93 pessoas que estavam incontactáveis.
José Luís Carneiro admite que um dos casos se tem revelado particularmente difícil, não conseguindo garantir que não haja vítimas portuguesas.
c/ Lusa
