Segundo a porta-voz do ministério da Defesa belga, Ingrid Back, entre as 182 pessoas, que chegaram hoje à base aérea de Melsbroek em Bruxelas, "além de 162 belgas, oito eram libaneses, seis franceses, três canadianos, dois britânicos e um norte-americano".

Com este grupo de cidadãos, que viajaram para a Bélgica a partir do aeroporto internacional de Alepo no norte da Síria, eleva-se a 1.250 o número de pessoas que foram retiradas do Líbano em operações organizadas pelo Ministério da Defesa belga.

A porta-voz recordou que existe "95 por cento de probabilidade de que o ministério organize terça-feira mais um ou dois voos em função das pessoas que estejam interessadas em abandonar a zona".

Em Zurique, a maioria dos passageiros que chegaram hoje tinham sido retirados do Líbano e transportados para Chipre na semana passada num barco fretado pelas autoridades suíças, referiu uma porta-voz helvética.

O Departamento Federal dos Assuntos Externos suíço refere em comunicado que a embaixada helvética no Líbano "está a esforçar-se para ajudar outros 45 cidadãos suíços" que ainda estão no país árabe e "cujas condições de vida se tornaram extremamente difíceis devido à persistência dos combates.

Desde o início dos ataques israelitas contra o Líbano, há 13 dias, foram retirados do país cerca de 850 cidadãos suíços.

Até agora, o Estado português já retirou 26 cidadãos do Líbano, devendo outros dez ter abandonado o país no domingo.