Mundo
Cientistas tentam evitar extinção de rinoceronte branco do norte com embriões in vitro
Um grupo de cientistas conseguiu criar dois embriões de rinoceronte branco do norte, o que poderá evitar ou adiar a extinção desta espécie. A fecundação foi realizada in vitro através dos óvulos das únicas duas fêmeas existentes no mundo e dos espermatozóides de machos já falecidos.
Para evitar a extinção total dos rinocerontes brancos, um grupo de cientistas conseguiu ciar dois embriões da espécie. Um feito importante para a preservação da vida selvagem mundial.
Atualmente, existem apenas dois exemplares de rinocerontes brancos do norte no mundo: Fatu e Najin. Ambos encontram-se localizados no Dvůr Králové Zoo, o segundo maior jardim zoológico da República Checa.
Por serem dois, seria de esperar que a procriação natural ocorresse. Porém, os dois majestosos animais são na verdade duas fêmeas.
O último macho da espécie, Sudan, faleceu o ano passado, o que, em simultâneo com o facto de nenhuma das fêmeas conseguir suportar uma gravidez, alertou para aquilo que, até então, parecia ser a inevitável extinção.
Assim, na esperança de evitar o fim de mais uma espécie, um grupo de cientistas dedicou-se a contrariar a natureza e anunciou, no passado dia 11 de setembro, que fertilizaram com sucesso dois embriões in vitro.
Recolhidos a partir dos ovários de Fatu e Najin, vários óvulos foram fecundados com os espermatozóides de machos da espécie, já falecidos. Contudo, apenas dois embriões foram considerados viáveis.
Neste momento, de acordo com o comunicado de Ol Pejeta Conservancy, os dois embriões que são considerados o futuro da espécie encontram-se armazenados em nitrogénio líquido, para posteriormente serem transferidos para uma “barriga de aluguer”.
Como Najin e Fatou, mãe e filha, são incapazes de carregar as crias e aguentar a gravidez, os embriões serão implantados numa fêmea da espécie rinoceronte branco do sul.
Este é um processo que há cinco anos parecia “quase inatingível”, revelou Jan Stejskal, diretor de comunicação e de projetos internacionais do jardim zoológico Dvůr Králové.
Apesar dos esforços, a corrida contra o tempo para preservar a espécie é apenas um dos problemas que há a enfrentar. Hoje em dia, o chifre de rinoceronte é mais lucrativo que as drogas, afirmam os especialistas.
Desta forma, é fundamental punir os caçadores furtivos, nomeadamente os asiáticos que acreditam que os chifres de rinoceronte têm poder curativo para inúmeras doenças.
Atualmente, existem apenas dois exemplares de rinocerontes brancos do norte no mundo: Fatu e Najin. Ambos encontram-se localizados no Dvůr Králové Zoo, o segundo maior jardim zoológico da República Checa.
Por serem dois, seria de esperar que a procriação natural ocorresse. Porém, os dois majestosos animais são na verdade duas fêmeas.
O último macho da espécie, Sudan, faleceu o ano passado, o que, em simultâneo com o facto de nenhuma das fêmeas conseguir suportar uma gravidez, alertou para aquilo que, até então, parecia ser a inevitável extinção.
Assim, na esperança de evitar o fim de mais uma espécie, um grupo de cientistas dedicou-se a contrariar a natureza e anunciou, no passado dia 11 de setembro, que fertilizaram com sucesso dois embriões in vitro.
Recolhidos a partir dos ovários de Fatu e Najin, vários óvulos foram fecundados com os espermatozóides de machos da espécie, já falecidos. Contudo, apenas dois embriões foram considerados viáveis.
Neste momento, de acordo com o comunicado de Ol Pejeta Conservancy, os dois embriões que são considerados o futuro da espécie encontram-se armazenados em nitrogénio líquido, para posteriormente serem transferidos para uma “barriga de aluguer”.
Como Najin e Fatou, mãe e filha, são incapazes de carregar as crias e aguentar a gravidez, os embriões serão implantados numa fêmea da espécie rinoceronte branco do sul.
Este é um processo que há cinco anos parecia “quase inatingível”, revelou Jan Stejskal, diretor de comunicação e de projetos internacionais do jardim zoológico Dvůr Králové.
Apesar dos esforços, a corrida contra o tempo para preservar a espécie é apenas um dos problemas que há a enfrentar. Hoje em dia, o chifre de rinoceronte é mais lucrativo que as drogas, afirmam os especialistas.
Desta forma, é fundamental punir os caçadores furtivos, nomeadamente os asiáticos que acreditam que os chifres de rinoceronte têm poder curativo para inúmeras doenças.