O suposto esquema, descoberto em 2005, consistia no pagamento mensal a parlamentares dos partidos aliados do Governo a troco de apoio político, durante a presidência de Luiz Inácio lula da Silva.

Entre os cinco réus considerados culpados está João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados e atual candidato a prefeito da cidade de Osasco. Seis dos onze juízes condenaram-no por branqueamento de capitais e oito por corrupção passiva e peculato.

Os outros quatro réus são o publicitário Marcos Valério, acusado de ser o operador do esquema, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, e dois ex-sócios de Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.

Um dos réus, o ex-ministro das Comunicações Luiz Gushiken, foi considerado inocente, por falta de provas. O veredicto final só será definido após o julgamento de todos os suspeitos. Até esse momento, os juízes podem mudar seus votos, caso queiram.

Na tarde de hoje o tribunal começou a julgar um segundo núcleo, com novos suspeitos.